O Esporte Clube Bahia através do seu site oficial divulgou na tarde desta terça-feira 2º Boletim Trimestral tricolor. O objetivo, de acordo com o diretor administrativo-financeiro Marcelo Barros, é ressaltar para os sócios alguns pontos relevantes das demonstrações contábeis do Bahia e tornar o assunto mais acessível ao torcedor. No 2° trimestre de 2016 a receita líquida do Esporte Clube Bahia atingiu R$20,5 milhões, correspondendo a um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2015 (R$15,4 milhões).
Veja detalhes
O desempenho das receitas correntes nesse trimestre aumentou a capacidade de investimento no período, já potencializada pelo recebimento de Luvas (Esporte Interativo) no trimestre anterior. O Clube investiu parte deste valor na aquisição de direitos federativos de atletas profissionais, no aumento em 12% do número de atletas da Divisão de Base, na qualificação da comissão técnica, com a contratação de profissionais multidisciplinares para a Base e em instalações, aquisição de equipamentos e licenças de software, acumulando no 1º semestre um investimento total de R$12,0 milhões.
A necessidade da formação de um elenco mais competitivo e a mudança na comissão técnica incrementou em 53% os custos operacionais do período, mesmo assim, o Esporte Clube Bahia manteve Superávit Operacional de R$1,06 milhão no 2° trimestre, acumulando resultado operacional positivo de R$45,8 milhões no primeiro semestre.
Aumento do Passivo Circulante devido ao reconhecimento de dívidas identificadas pela Caixa Econômica Federal posteriormente à adesão ao PROFUT, no montante de R$5,3 milhões referentes aos débitos com FGTS de gestões passadas. Os débitos foram analisados, incluídos no parcelamento especial (PROFUT) e reconhecidos no passivo, provocando aumento do índice de endividamento do Clube no 2º trimestre
Registro da atualização dos juros da dívida incluída no parcelamento especial (PROFUT) no montante de R$2,6 milhões, que somados ao R$3,5 milhões reconhecidos no 1º trimestre, acumula R$6,1 milhões no primeiro semestre do ano de 2016.
Identificação de novos processos trabalhistas referentes a fatos anteriores ao exercício de 2015 e atualização dos valores dos processos já reconhecidos como perda provável, totalizando R$2,3 milhões de reconhecimentos no 2º trimestre.
Apesar da contabilização adicional de novos passivos anteriores a 2015, o índice geral de endividamento em 2016 continua significativamente inferior ao último exercício, conforme demonstrado aqui
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