quarta-feira, 1 de junho de 2016

Já não há desculpas para o técnico do Doriva continuar.

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O jogo de futebol é um jogo de xadrez. Contudo nem todos entendem dessa forma, cada um o interpreta e vê de forma diversa, conforme seu diletante conhecimento técnico e intelectual. É normal, o anormal seria se não houvesse diversidades de interpretações!

Em meio a uma miscelânea de interpretações, há um ponto de convergência comum, há uma concordância geral, há uma unanimidade que é titular em qualquer ponto de vista, até mesmo não querendo, ou não sabemos somos técnicos de futebol, essa figura de técnico de futebol que coexiste em cada torcedor é mais uma paixão, é mais uma fera indomável, daqueles que verdadeiramente ama o seu time de coração, no meu caso o esquadrão de aço!
É, eu sei que até agora não disse nada que todos não saibam. Só que acontece que é legítimo ao torcedor querer ser técnico do seu clube, e a propósito é um único técnico no mundo que jamais é demitido. Só que acontece que é legítimo ao torcedor querer ver o clube da sua vida, sempre um vencedor, ah! Se pudéssemos ninguém nos venceriam em vibração e, sobretudo, em competição alguma.

É pertinente, é legítimo ao torcedor vibrar, gritar e até mesmo chorar diante de uma conquista, assim como também é um direito de vaiar, de pedir novas peças ou até mesmo pedir a cabeça do técnico.

Voltemos ao jogo de xadrez, o futebol tem semelhanças com esse jogo milenar. No jogo de xadrez tentamos interpretar as intenções das jogadas do adversário para neutralizá-las ou se for conveniente ao nosso jogo, deixar o oponente realizá-la para em seguida matar o jogo, fazer um belo gol, o xeque-mate.

E fico aqui pensando será que um técnico de futebol não pensa assim? Não tem em mente o tipo de adversário que irá enfrentar, seu jeito de jogar, o posicionamento dos atletas adversários. Se eu que penso que só técnico vejo assim, é óbvio que um técnico como Doriva, também deve ver desse modo.

Mas, por que não treina o time assim. Por que não faz um jogo treino como se estivesse enfrentando o adversário, buscando superar as possíveis e eventuais dificuldades que terá no jogo. É talvez, esteja sendo injusto, se eu que nada sei penso assim, o Doriva que é o técnico deve, saber e melhor que qualquer um nós, meros treinadores amadores, deve treinar assim para enfrentar os adversários. Mas não está tendo o resultado esperado.

Eu sei que para tudo há uma explicação plausível ou não, mas esse time em campo está faltando alma, faltando vida, faltando jogadas que possa romper a defesa adversária sem só essa de bola cruzada que não dar em nada.

Peças temos de peão a rei brocador, não somos só os melhores, entre os demais da série B, e sim uns dos melhores da séria A, se fizermos uma comparação dos times médios dessa série, como Vicetória, América mineiro, Ponte Preta, Santa Cruz, Chapecoense, Botafogo e etc...

Portanto, não há desculpas caro Doriva que justifique o time em campo. O senhor que me perdoe, não é nada pessoal e sim profissional, o senhor não me convence como técnico do Bahia, lá pra frente poderá até ser um dos melhores do Brasil, mas para o Bahia é melhor o senhor deixar a Bahia, vá pro Rio de Janeiro, vá pro Menguinho, vá pra qualquer lugar, mas deixe o meu Bahêa!

Não é a toa que há um adágio popular que diz: “De médico, louco, poeta e técnico de futebol, todo mundo tem um pouco”. Já vimos que é verdade, nós torcedores somos técnicos e muito exigentes dos técnicos, é normal o anormal é um técnico querer ser o técnico que não é, quando nada do Bahêa!

Tá na hora da direção fazer um gol no início do jogo, tá na hora de dá um xeque-mate no técnico Doriva, agradecer, fazer o que todos fazem, desejar boa sorte em outro clube e xeque-mate, ou no bom baianês se pique!

Lázaro  Sampaio - Torcedor do Bahia e amigo do BLOG

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