sexta-feira, 18 de março de 2016

Os números de Maxi Biancucchi com a camisa do Bahia

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Complementando o belo texto do nosso amigo Dalmo Carrera (veja aqui) sobre o afastamento do atacante Maxi Biancucchi, assunto que divide opiniões seja a favor ou contra o gringo e deve se alongar por um bom tempo pelo andar da carruagem, resolvi me aprofundar nos números e pegar como base as estatísticas do argentino com a camisa do Bahia nas últimas temporadas para termos uma opinião mais concreta se a atitude da diretoria foi ou não correta, já que a explicação pelo afastamento foi "baixo rendimento". 

Maxi chegou ao Bahia em 2014, após se destacar com a camisa do rival Vitória marcando 14 gols em 33 jogos em 2013. Na primeira temporada com a camisa tricolor, o atacante foi modesto para não dizer horrível, somando 39 partidas (28 como titular) e apenas 4 gols, média de 0,10 gol por jogo aproximadamente, e 4 cartões amarelos. Foram 2.404 minutos jogados, e com ele em campo o Esquadrão somou 17 triunfos, 9 empates e 13 derrotas. Muito pouco para o que se esperava dele. Vale frisar que não consegui reunir as assistências do atleta nas temporadas, estatística importante para um jogador de ataque.  

Já em 2015, Maxi Biancucchi esteve mais presente e somou números até aceitáveis para um ponta. Ao todo, foram 3871 minutos em campo, somando 52 jogos (46 como titular) e 15 gols marcados, média de 0,29 G/J, sendo vice-artilheiro da equipe, além de 8 cartões amarelos. Com ele, o Esquadrão venceu 24 vezes, empatou 14 e perdeu 14. É verdade que o custo/benefício foi muito abaixo do esperado para um jogador que recebe quase 200 mil/mensais, mas se analisarmos rendimento e a qualidade técnica do atleta, é indiscutível que Maxi tem vaga no Bahia versão 2016, diga-se, um time limitadíssimo tecnicamente. 

Então, deixo os comentários para os tricolores Marcley Herbert, Dalmo Carrera, Paulinho Fernando, Edson Lins, Igor Pinheiro, Eliel Barreto, Ramon, Lourival, Lite, dentre outros que fugiu da memória, e abrindo uma exceção até mesmo para o rubro-negro Atahualpa, que acredito em outra vida ter sido tricolor de carteirinha.

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