segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Nada mais do que a obrigação - Por Emerson Leandro

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O time do Vitória está longe de ter um time ideal para jogar na elite do campeonato brasileiro. Há ainda um longo caminho a ser percorrido e, obviamente, enfrentar times do nível do campeonato baiano, é uma tarefa que ajuda muito pouco na construção de um time coeso e estruturado. Mas é o que temos pra hoje,já que vencer o baiano é obrigação neste primeiro turno. Os poucos reforços, as indefinições da luta política extra campo e a não participação na copa do nordeste, são os pontos negativos que devem ser lembrados por todo torcedor. Dito isto, é sempre bom jogar em casa e dá um brocadinha né pai?!

Blitzkrieg rubro negra
O jogo não havia chegado nem a completar o primeiro minuto e numa bola lançada na área por Tiago Real, Maicom Silva cruza na medida para pequena área e Ramon dá uma brocadinha de leve no jegue da chapada. Depois desse lance o que se viu foi uma sucessão de erros e chances perdidas para os dois lados. Algo preocupante, visto que estávamos enfrentando um ilustre desconhecido.

Na verdade os gols seguintes que culminaram na Vitória do Leão, só serviram para mostrar um ensaio de uma espinha dorsal que a meu ver, arrisco a dizer, dará liga. Tiago real tem se apresentado de forma impecável e cumprido o seu papel de líder do meio de campo, a ala esquerda com Wiliam Henrique, Marinho e Diego Renan, tem mostrado uma eficiência considerável, sobretudo pela rapidez e troca de passes.

O
que ainda me preocupa é nosso sistema defensivo. Embora não tenhamos jogado com nossos titulares, ainda assim é preciso montar um estrutura, um modo de jogar que condiga com a solidez necessária para a primeirona.
Meus destaques
Eu tenho comprado uma briga homérica com torcedores do Vitória, que ensaiei elogiar as atuações de Willian Henrique no rubro negro. Há por parte de nossa torcida, uma má vontade absurda quando a questão é analisar o futebol do raquítico “Pica-pau-saguin” mas, nosso técnico, felizmente parece agir de forma diferente e tem escalado o garoto com um papel de dar velocidade e movimentação ao nosso ataque. Juntamente com Marinho e Alípio há a ali um ensaio bacana que me dá uma ponta de esperança, mas... É preciso, obviamente, que haja contratações, afinal viver somente da força de vontade dos meninos da base, não vai dar “regui”, né môpai?!

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