Na ensolarada e inconsequente manhã dominical, sou parado na briosa feira do fim de linha do Nordeste de Amaralina por aquele tipo de personagem que nunca vi de chapéu nem de vista, mas que é meu amigo desde sempre, sabe um monte de coisas sobre minha vida, inclusive que, logo mais, à tarde, estarei me martirizando no Barradão para testemunhar a peleja entre Vitória x Jacobina. E assim, sem dar boa tarde nem bom dia, ele já larga logo.
– Quem bem fez foi Leandro Domingues.
Para dialogar com este tipo de personagem que só se encontra na briosa feira de fim de linha do Nordeste de Amaralina não se pode demonstrar espanto. Não cabe perguntar “como assim?”. É preciso muita catilogência. Então, depois de me raciocinar todo, respondo a esta questão enigmática com uma pérola da filosofia moderna.
– É verdade.
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