segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sou Bahia, tenho fé e esperança e não jogo a toalha.

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Jamais imaginei o Bahia a 04 rodadas, embolado na pontuação, disputando a última vaga. Além do meu "otimismo" de torcedor, achava que o time (se não houvessem tantas invenções, birras, vaidades de SS ao protótipo Charles) era, na pior hipótese, a conta do "chá". Continuo achando que em termos de elenco para a serie B, na teoria, temos um dos melhores times (teremos dificuldades em achar jogadores, nível serie A em um América, Sampaio, Náutico, Santa...).

Defendia a permanência do SS, muitas vezes, pq "eu vi" no 1º semestre boas partidas (independente de adversários, até pq gosto de ver o futebol, resultado é consequência). Depois "ele" acabou se atrapalhando com seus equívocos/invenções e, o que é pior, sem a devida humildade para reconhecer e rever. Dai, vieram as teimosias, vaidades, birras e a passividade da diretoria de futebol, executiva e "escambau".

Resolveram trocar a comissão técnica, aliás, não houve troca e sim, promoveram a eterna promessa de técnico, até então auxiliar na própria Comissão. Um grande erro! Como pode optar por um profissional que já respirava um ambiente que não estava dando certo? Uma das vantagens na troca de Comissão técnica é o upgrade motivacional que toma aqueles atletas que por ventura não vinham sendo relacionados. As teimosias em deixar um Pittoni (foda o cara ficar no banco, aliás, ontem nem na reserva estava) de fora de um time que, segundo o próprio Charles, precisa qualidade na saída de bola, rodar a bola e agora tem um novo termo, das enciclopédias alemãs que ele deve ter adquirido em alguma banca de revista em Munique, que é "verticalizar" (fico imaginando o time jogando a bola pra cima contra a gravidade...rsrsr). PQP!!! O conceito de insistir com os "meninos" em detrimentos de jogadores mais cascudos (Pittoni, Tiago, Roger, Ávine..) e que chamam, nesse momento, a responsabilidade pra si. Não sou contra a base, muito pelo contrário, mas já passou a hora dos experimentos. A entrevista ontem (quem assistiu) do Gustavo Blanco é o retrato do desequilíbrio emocional que toma conta dos mais jovens numa adversidade.

Li um comentário, do amigo Dalmo, bem pertinente que vai de encontro a gestão de Marcelo Santana. Tudo bem que a saúde financeira em qualquer empresa deve ser uma das prioridades da gestão. Mas o que vale "ter as contas em dias e não ter o que comer"? E, realmente, faltou ao gestor entender que o "alimento" da instituição Bahia é o futebol.

Enfim, ficou bastante complicado. Ontem, em todos os aspectos, teríamos que vencer. Mais uma vez, tomamos um gool por falta de atenção no "primeiro pau" (definitivamente, Kieza não sabe "subir" ali, saudades do Fernandão naquela posição, tirava todas). Os caras chegavam fácil, numa defesa atordoada. Agora, pergunto a uns que achavam que precisávamos de um "cabeça de área brucutu"...PQP!!!de novo...

Não vou jogar a toalha. Sou Bahia, tenho fé e esperança, afinal matematicamente, estamos longe de desanimar (apenas "dois" pontos - por conta dos poucos triunfos). Quem é BAHÊA, sabe o que estou falando.Talvez, estejamos disputando as duas últimas vagas, pois ainda acho que (até por conta das sequências de jogos por vir) só o Bota e América estejam "praticamente" classificados (já vi muita "coisa" no futebol).

Sou otimista, SIM! Como dizia meu "velho", Somos Bahia, filho, pois "nascemos pra vencer, ainda que as trilhas apresentem bastantes obstáculos".

Como sou um TESTEMUNHO de ambos "protagonistas"...,

BORA BAHÊA!!!!

Em tempo: neste domingo acordei numa ressaca e para pra curar, resolvi assistir o filme "Bahêa, minha vida". Um bom programa para quem tem história.

Flávio Andrade - Torcedor do Bahia e amigo do BLOG

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