Se contra no empate com o Sport, o título foi , hoje não poderia ser diferente. E mesmo com o time "dormindo" em campo e a gente vai dormir líder nessa bagaça.
Era pra ser uma festa. Os jogadores fizeram vídeo convocando a Torcida. O Bahia lutava para chegar ao topo da competição, ao menos até o jogo do Sampaio Correia contra o Náutico. O Paraná vem de u histórico ruim, rebaixado pra série b do paranaense e cambaleando no brasileiro. Porém...
O Bahia não tinha Kieza e Maxi, machucados. Mas acreditem, quem fez falta mesmo foi Souza Ferrugem. Aquele mesmo, que veio como troco na transação de Pará. O melhor meio de campo da série b esteve irreconhecível. Tiago Real foi o jogador que meu amigo Diogo costuma ver em campo. Uma lástima. Errou passes curtos, lançamentos, tempo de bola, meteu a mão na bola e só não foi expulso porque o juiz era horroroso. A péssima noite de TR contagiou maleficamente seu companheiro. Pittoni que tinha uma média fantástica de passes certos, errou demais.
Sem os titulares numa noite boa, sobrou pra os dois reservas. Eduardo quando eu cheguei na arquibancada da Fonte Nova, já estava sendo levado no carro-maca. Problema no tendão logo na estreia. Uma pena. Aí, como sempre acontece, quando alguém precisa de substituição quem entra? William Santana. O cara só falta entra no lugar de Douglas Pires. Mas se acontecer, não me surpreenderei.
Rômulo, que sempre cobrei uma sequência maior pra ele no time, esteve muito apagado. Com um meio de campo tão inoperante as chances de gol eram raras. O Paraná tinha o controle da bola mas não tinha força pra atacar com perigo. Se limitava a chutes de fora da área e cruzamentos improdutivos.
Sem meio de campo pra munir o ataque, Gamalho e Zé Roberto viraram coadjuvantes por boa parte do primeiro tempo. Até que uma falta na intermediária veio salvar a noite. Marlon acerta uma pancada com muita curva e o goleiro soltou a bola nos pés de Titi. Chute de lateral, gol de zagueiro. 1x0.
Festa nas arquibancadas, um bandeirão desceu por cima de minha cabeça e quase perdi o outro lance de perigo do Bahia. Até que Gamalho briga com os zagueiros e cabeceia. A bola volta e ele chuta e o zagueirão do Paraná Ê comete pênalti. Milhares de celulares brilhavam na Fonte para filmar o gol de pênalti de Gamalho. E ele bateu como um craque. Como Roberto Baggio, em 94. PQP, Léo. A Torcida já tá pegando em seu pé e você perde um pênalti?
O segundo tempo foi tão ruim, que deu sono. O Bahia tentava desorganizado e o Paraná puxava contra-ataques feiosos, com chutes fracos, para defesas fáceis de Douglas.
Em mais uma das inúmeras bragas de Tiago Real, Pittoni teve de matar a jogada e foi expulso. Tá fora do próximo jogo. Zé Roberto sentiu uma contusão mais ficou em campo até o final porque o Bahia já tinha feito as 3 substituições. Foi o único ponto positivo de Zé no jogo.
Confesso que ao 30 minutos comecei a rezar pra acabar o jogo. O Bahia estava irreconhecível. O sofrimento foi grande, mas findou-se com o triunfo, a liderança ainda que temporária e a Torcida fazendo festa no pé da Ladeira dos Galés, com churrasquinho, cerveja e É o Tchan da Bahia.
Bora Baêa Minha Porra! Jogo feio da porra, resultado lindão. Mais três pontos na conta do Esquadrão.
Galera, sei que o jogo foi feio, os quase 20 mil Torcedores que foram a um jogo 22h de uma sexta-feira, mereciam coisa melhor, mas é preciso pontuar, com ou sem show. Vamos continuar apoiando o time, virando Sócio e torcendo pela volta do Tricolor à elite. E xalaialaiá, vamos subir Esquadrão!
PS. Abraços pra Nova Tricolorida, Naldir Machado. Direto do Ponto-Parada para as arquibancadas da Fonte Nova! E é pé-quente, a sacaninha... :)
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