O adversário Ceará, ainda tido e visto como um dos grandes da região, tenta conquistar um titulo que, para eles, é inédito. Em 2013, morreu na semifinal contra o ASA e em 2014 foi vitima do Sport-PE, e o grito de campeão continua engasgado na garganta dos cearenses que, nestas duas ocasiões, colocaram 113 mil torcedores dentro da Arena Castelão. Para evitar um novo fracasso e mostrar que apreendeu a lição e que os erros não voltem a ocorrer no presente, o gerente de futebol do Ceará, Diego Cerri, já sentenciou: não pode perder para o Bahia de muito na quarta-feira, na Arena Fonte.
“Esse negócio de decidir em casa é parcial. O primeiro jogo é muito importante. Não adianta depositar as fichas no jogo de volta. Ano passado perdemos fora de casa para o Sport. Na volta nos portamos bem, mas empatamos após sair na frente. É importante não perder por um placar elástico lá”, avaliou Diego Cerri, gerente de futebol do Ceará.
O fator casa é outro que o Ceará terá que dominar na decisão contra o Bahia. A expectativa é de uma Arena Castelão lotada no segundo jogo contra o Bahia, no dia 29, e a pressão da torcida pode se tornar nociva, ao invés de aliada, caso as coisas não saiam conforme o planejado.
“Você vai amadurecendo ano após ano. O grupo aqui é experiente e vai saber tirar proveito dessa situação. O torcedor vai jogar junto com o time”, projetou Diego Cerri.
Ainda segundo Cerri, o time de Silas já deu mostras de que é capaz de sair de situações adversas. Caso se encontre em maus lençóis, a calma demonstrada diante do Vitória nas semifinais será fundamental para reverter o quadro.
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