Não seria um jogo atípico contra o Jacuipense que me faria perder a fé nesse elenco do Bahia e no crescimento desse grupo do Bahia. Certamente, ontem, com a avalanche de finalizações no gol da Catuense, o torcedor do Bahia pode reforças a sua fé em um time que joga para frente e no campo do adersário, e quem ataca e procura o gol normalmente a bola entra. Foram só 2 x 0 ontem, mas poderia ter sido 10 x 1, 8 x 2, na realidade não estou muito preocupado com o placar, pois temos muitos jogos para nos alegrar com um ataque invejado até pelos hereges torcedores do Bahia que atormentam a vida dos atletas perto do gramado.
O BaxVi
Não sei como o Barradão depois de tantas melhorias ainda não conseguiu evoluir para receber a torcida visitante. As queixas, o mau tratamento, a dificuldade para estacionar, para pegar ônibus e o pior ainda é correr o risco de ser vítima da violência das gangues organizadas que se aproveitam da falta de estrutura do bairro, para receber um clássico como o BaXVi, e intimidam a torcida visitante. Peço aos caríssimos policiais o cuidado com os torcedores do Bahia, principalmente, e torcedores do Vitória que são pais de famílias, jovens que irão fazer uma festa, não fazer a violência. Todavia, não somos ingênuos de pensar que num meio da multidão nao existirão malfeitores disfarçados de torcedores.
Esse primeiro BaxVi reversa aos torcedores uma ideia de como os times estão. Ainda é cedo para fazer um prognóstico de quem será o campeão baiano. É certo, porém, que quem ganha um BaxVi não pode se queixar de que não está com o time pronto. BaxVi é pura emoção edílica, salvação das almas que se enfrentam para vencer a batalha das batalhas do campeoanto baiano. Essa rivalidade que querem destruir com a tal da torcida única nos estádios e que o torcedor que gosta da festa e do colorido das torcidas deve combater com a velha baianade que nos ensina a não esquentar a cabeça com provocações feito palito de fósforo que queima a cabeça.
Volto ao Bahia e Catuense de ontem
Vocês sabiam que nos anos 80 a Catuense foi o maior adversário do Bahia!? Naquela época o Vitória passava uma crise sem precedentes e o time de uma empresa de ônibus, a Caruense, nos presenteou com jogadors como Bobô, Sandro, Zanata, Naldinho e Luis Henrique. Eram clássicos em que a torcida tricolor viu surgir um rival muito forte e que nos serviria com jogadores - o presidente da Catuense era torcedor do Bahia - que chegariam ao título nacional. Um tempo muito difícil de esquecer quando o futebol baiano tinha muita força, ao contrário de hoje que não possuem nem campo em suas cidades de origem.
PS.: Essa coluna vai para o amigo "Sangue Tricolor".
PS.: Essa coluna vai para o amigo "Sangue Tricolor".
Nenhum comentário :
Postar um comentário