Na noite deste sábado, o Bahia retornou com o pé direito ao Estádio Metropolitano de Pituaçu, estádio que traz boas lembranças aos tricolores, como o acesso à Série A, em 2010, e o fim do jejum de 10 anos sem ganhar o Campeonato Baiano, em 2012, além também do título estadual de 2014.
Com um público “humilde”, a partida contra o Jacobina, pela segunda rodada do Baianão, marcava a expectativa pela estreia do atacante Léo Gamalho, e o primeiro jogo do jovem lateral Carlos pelo profissional, suprindo a ausência de Raul, expulso no último domingo, diante do Vitória da Conquista.
O técnico Sérgio Soares mandou a campo o mesmo time havia vencido o Campinense, pela Copa do Nordeste. E o Bahia começou o jogo indo pra cima, com muita movimentação, mas apresentando a mesma deficiência da partida anterior: finalização. Foi um festival de gols perdidos nos primeiros minutos, principalmente com os homens de frente, Maxi e Kieza.
O ‘Jegue da Chapada’ (como é conhecido o Jacobina) se fechava no campo de defesa e explorava os contra-ataques, tentando aproveitar as falhas do sistema defensivo do Bahia. Mas de tanto tentar, o Tricolor, enfim, conseguiu balançar a rede do adversário. Aos 40 minutos, Kieza tabelou com Rômulo e não perdoou. Não demorou muito, e veio o segundo, aos 47, com Bruno Paulista enchendo o pé da entrada da área após bate-rebate.
O Bahia voltou pro segundo tempo com o mesmo time. E menos de um minuto de jogo, o garoto Carlos comete pênalti infantil. Bola alçada na área, e o lateral-esquerdo coloca a mão na bola. Penalidade batida e convertida por Pedro Balu. Para piorar, aos 8 minutos, Bruno Paulista (melhor jogador em campo) cai no gramado e é substituído pelo paraguaio Wilson Pittoni.
Até pensei que o jogo iria incendiar com o gol do Jacobina, mas não foi isso que aconteceu. O Bahia fez o terceiro logo depois, e deu uma esfriada no time adversário. Aos 11 minutos, Kieza cruza da direita, Igor sobe para cabecear e abre os braços. Em lance duvidoso, a bola bate no ombro, e o bandeira marca pênalti. O zagueiro Chicão chamou a responsabilidade, cobrou e converteu, aumentando o placar para o Esquadrão.
Aos 18 minutos, o técnico Sérgio Soares sacou Willans e promoveu a estreia do atacante Léo Gamalho, colocando o time pra frente, mesmo com o placar tranquilo. Com o terceiro gol, o Jacobina não teve mais reação, apesar das mudanças ofensivas do técnico Andrade (aquele mesmo, campeão brasileiro em 2009 pelo Flamengo), o time não conseguiu criar. O Bahia aproveitou e manteve o domínio de bola, controlando o jogo até o final.
Final de jogo: Bahia 3x1 Jacobina. O Esquadrão fez um bom primeiro tempo, criou bastante, no início esbarrou na mesma deficiência que tinha ano passado, fazer gols, ponto que pesou para o rebaixamento tricolor. Neste sábado, o time soube aproveitar as chances, teve uma evolução gradativa em relação ao jogo anterior, conseguiu manter a tranquilidade e o domínio da partida, mesmo após levar o gol, mas ainda precisa melhorar bastante, principalmente nas finalizações.
Fellipe Costa
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