Amigos, hoje, sou testemunha de que a democracia tem seu lado positivo e negativo. Os positivos são incontáveis e o bem que deve fazer ao Bahia já fiz aqui muitos comentários elogiosos. Mantenho tudo o que disse e acrescentaria mais pontos positivos, mesmo que também vendo grupos se formando, dentro desse espírito democrático, pela disputa de poder. Aliás, o bem que traz a democracia é que antes a luta política ficava dentro de uma birra entre 2 líderes oligarcas, agora a luta acontece com mais trasparência em divesos pontos de discusão que giram em torno do Bahia e sua melhor forma de gerir o clube.
Agora mesmo assitimos a uma fiscalização intensa e cobrança aos grupos sobre doação de ingressos e compromissos assumidos pela direção. Membros discutem acaloradamente sobre como a melhor forma de destinação dos ingressos a que o clube tem direito no contrato com a Arena Fonte Nova. Uns acham que não pode existir essa distribuição aos membros do conselho, outros acham que essa prática de distribuir ingressos não pode continuar, sob pena de manchar o conselho, O fato é que quem sustenta todo esse alicerce destinado ao Bahia em ingressos somos nós sócios que pagamos a mensalidade de associado. E embora não veja um ingresso cortesia como uma ilegalidade, nem mesmo uma imoralidade, acredito que um clube em crise precisa racionalizar essas cortesias, Sugiro aos sócios torcedores que todos pressionem para que esses ingressos sejam destinados a pessoas de baixa renda primeiro, a familiares dos jogadores e também a conselheiros uma cota de 2 ingressos por ano.
Dentro do contrato com a Arena feito pelo presidente defenestrado a um excessivo número de ingressos e dois camoratoes destinados a diretoria e ao conselho. Antes esses ingressos eram destinados aos torcedores organlizados e "amigos" do Bahia, por isso achávamos quase sempre a reações das torcidas organizadas muito pouco ativas e depentendes da vontade dos chefes. Hoje, apesar dos avanços com a democracia, precisamos racionalizar a democracia com essa destinação de ingressos principalmente a pessoas de baixa renda e promoções ( o que já está ocorrendo).
Devemos, portanto, avançar sobre essa destinação dos ingresssos e como melhor servir ao departamento de marquetingue do clube a fim de vermos cada vez mais nosso clube como exemplo de associação e de democracia. O Bahia, que tem 24.000 sócios e é o único no norte e nordeste do país a figurar numa lista de 10 times com associados, só tem a crescer com a racionalização da destinação dos ingressos e tentar desmistificar o elitismo no futebol como fenômeno que despreza a origem popular de seu clube. Inclusive o Bahia sempre primou por ações em diversos setores para a integração cidadã ao clube desde os tempos da sede de praia.
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