Em dezembro de 2013 o Bahia anunciou a contratação de Rafael Galhardo, que veio para suprir a carência na lateral-direita do time. Com passagens por Flamengo, Santos, e Seleção de Base em 2011 (na época treinada pelo treinador Ney Franco), o jogador nunca foi unanimidade pelos clubes onde passou, mas sempre foi considerado uma das gratas surpresas da geração de 1991.
No Bahia, Galhardo foi do céu ao inferno e vice-versa. Logo na estreia com a camisa tricolor, o jogador sofreu uma lesão, no dia 19 de janeiro, contra o CSA, pela Copa do Nordeste. No dia 6 de março, o lateral voltou a atuar, contra Galícia em Pituaçu, e até marcou um gol de falta, só que saiu machucado com uma fissura no osso do pé, mesmo local da contusão anterior.
Diagnosticado com entorse, teve que passar por uma cirurgia em março, e só voltou a treinar com bola em junho. Enquanto muitos jogadores curtiam a folga devido à Copa do Mundo, Galhardo treinava pesado para se reapresentar em boa forma.
De esquecido e quase dispensado junto com alguns jogadores que não eram aproveitados, Galhardo deu a volta por cima em grande estilo. Após a saída de Gilson Kleina, que nem relacionava o jogador, Charles surpreendeu e o escalou como meia armador na partida contra o Corinthians.
Galhardo logo se destacou pela sua polivalência em atuar tanto como lateral, quanto como meio-campista, e pela facilidade em bater na bola. Autor do golaço de falta contra o Grêmio, que deixou o Tricolor vivo no campeonato, o jogador se tornou peça fundamental no esquema de Charles Fabian.
Após a saída de Anderson Talisca, que era um exímio cobrador de falta, o Bahia estava carente de jogador com essa especialidade. Com contrato até o final desse ano, Galhardo não tem permanência certa, já que tem vínculo com o Santos. Na minha opinião, a nova diretoria tem que fazer o possível e impossível para renovar com o jogador.
Fellipe Costa
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