sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Público do Bahia prejudica administração da Arena

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A média do estádio no Campeonato Brasileiro é de 12.444 torcedores. Bem abaixo dos números da Copa, mas também abaixo das estatísticas imaginadas na projeção que conduziu a assinatura do contrato da concessionária que administra o estádio com o governo baiano. Na ocasião da assinatura, a média de público prevista para o estádio era de 27.140 pagantes.

A situação da Fonte Nova vai na contramão das arenas da Copa, no definitivo modo legado. Na 16ª rodada, por exemplo, cinco dos 12 estádios da Copa do Mundo receberam mais de 20 mil pagantes. A única exceção foi justamente o estádio baiano.

Nesta rodada, apenas 9.926 torcedores pagaram ingresso para ver Bahia 0 x 0 Criciúma. Ainda segundo esses números, a má fase do Bahia, que ocupa a zona de rebaixamento, não explica a média, uma vez que o maior público da rodada teve como mandante um clube que luta contra o rebaixamento, o Flamengo, que levou 37.726 pessoas ao Maracanã.

No Campeonato Baiano deste ano, a média de público da Fonte Nova foi de 14.195 pagantes, enquanto no Campeonato Brasileiro, até o momento, a média é de 12.444. A média do ano até o dia 2 de setembro – sem a Copa do Mundo e contando também Copa do Brasil e Copa do Nordeste - é de 13.319 torcedores pagantes por jogo. No ano passado, a média foi de 19 mil pagantes por partida do Brasileirão.

Os números de público com futebol não são o esperado, mas a Fonte Nova ressalta outros públicos de eventos fora do esporte como fonte de renda. Em 2013, 38 eventos não esportivos foram realizados no estádio, entre eles, os shows de Ivete Sangalo, David Guetta e Elton John, o que somam mais 160 mil frequentadores do estádio, além de quatro mil pessoas que passaram pela Arena nos tours. Ao todo, em 2013, 800 mil pessoas passaram pela praça esportiva. Apesar da média inferior até o momento, a ideia do consórcio é aumentar os números para 2014, mas a missão não parece ser das mais fáceis.

Outra parte envolvida na administração da arena, o governo da Bahia mostra confiança nos métodos do consórcio para atrair mais público ao estádio.

- No caso de frequência de torcedores em jogos de futebol, bem como valor do ticket médio, a Fonte Nova Negócios e Participações (empresa constituída para construção e operação da arena) tem adotado medidas diversas para melhorar estes indicadores – disse o Estado através de nota enviada pela Secretária de Trabalho, Renda e Esporte, sem citar, no entanto, quais

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