De acordo com Maurício Barbosa, secretário de Segurança Pública da Bahia, a maioria das ocorrências registradas foi de furtos e extravio de documentos. "85% são extravios registrados como furto, mas sem atos violentos", revelou Barbosa, indicando outros dados. "Tivemos 90 casos de apreensão de ingressos com cambistas e 34 pessoas foram conduzidas à delegacia por vender fora do preço, incluindo estrangeiros".
A maior repercussão foi em torno de um assalto a um hotel no bairro Rio Vermelho, na sexta-feira (20.06). O secretário assegurou que o caso foi priorizado pelas forças de segurança. "Divulgamos imagens de dois suspeitos e colocamos nossa inteligência e melhores investigadores no caso. Nos próximos dias devemos ter a prisão dos elementos", informou.
Com um efetivo geral de 13 mil homens trabalhando durante o Mundial, incluindo as Polícias Federal e Rodoviária Federal, além das Forças Armadas, Maurício Barbosa elogiou os esforços feitos pelas entidades de segurança. "O trabalho vem sendo bem executado e devemos redobrar os esforços para fazer com que as pessoas continuem se sentindo seguras", afirmou.
Ele também comentou o investimento feito para o Mundial, legado para a Bahia após o evento. "Tivemos em torno de R$ 100 milhões investidos em equipamentos e tecnologias que vão ficar depois da Copa. São câmeras de monitoramento, caminhões que servem como centro de comando, além da capacitação do pessoal. Foram grandes investimentos", disse o secretário.
Mobilidade urbana
Depois de enfrentar problemas de trânsito e com alguns ônibus destinados à Fonte Nova no primeiro jogo, a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) afirmou que os ajustes feitos para as partidas seguintes surtiram efeito.
O superintendente Fabrizzio Muller destacou a eficácia do transporte público e a redução dos engarrafamentos nos arredores do estádio. "Ontem (20.06) ficamos satisfeitos. Com 1h20 de antecedência para o jogo não havia mais ninguém para embarcar nos principais pontos de encontro e 1h10 depois da partida transportamos todas as pessoas que usaram as linhas especiais", detalhou.
Segundo Muller, os 2.900 táxis que operaram no entorno do estádio também foram fiscalizados e não houve registros de cobranças indevidas. Além disso, ele informou que a operação da Lei Seca fiscalizou 164 veículos, sendo que 30 motoristas se recusaram a fazer o teste do bafômetro e 40 foram autuados.
O uso do recém-inaugurado metrô e o cadastro no serviço de bicicletas também foram pontos de destaque. "No jogo de ontem, 3.500 usuários foram registrados no metrô. Foram sete mil embarques de ida e volta", explicou o secretário de Assuntos para a Copa Ney Campello. "Tivemos um aumento considerável de registros no uso das bicicletas, com 244 mil viagens realizadas e 90 mil cadastrados", acrescentou Isaac Edington, secretário do Escritório da Copa em Salvador.
Para o próximo jogo de Salvador, marcado para quarta-feira (25.06), às 13h, entre Bósnia e Irã, Fabrizzio Muller faz um alerta àqueles que devem retornar do feriado de São João. "O jogo coincide com a chegada da população, então teremos vias interditadas. Vão haver mensagens avisando das interdições, mas instruímos as pessoas a voltar em horários alternativos".
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