A lealdade de Pará venceu a covardia de Souza. Num jogo com dois lances desleais Souza levara Uelinton a ser expulso do jogo injustamente. Essa foi a tônica dos últimos dois jogos do tricolor: perdeu jogadores importantes mas conseguiu se superar. A história da expulsão de Uelinton começou no 1ª primeiro-tempo quando Souza em típica jogada desleal empurrou o jogador do Bahia e quase provoca uma contusão mais séria em Uelinton. O jogador tricolor deslocou o ombro, mas o departamento médico do Bahia colocou o ombro do jogador no lugar quando Hélder já se aquecia para entrar. O jogador tricolor seguiu jogando sem problemas.
Foi no segundo-tempo de jogo quando novamente Souza apela e por trás atinge o tornozelo do jogador do Bahia que ficou claro o que Souza queria. Uelinton levanta para protestar contra a covardia do Souza, mas o árbitro injustamente expulsa os dois jogadores. Uelinton não tinha nem cartão amarelo, já Souza merecia ser expulso pelas suas jogadas desleais. Entretanto, a deslealdade de Souza não maculou o BaXVi por causa do garoto Pará. O menino de 18 anos junto com a empolgante torcida tricolor conseguiu o gol de empate no clássico num lance em que poderia ter se jogado na área adversária. O garoto mostrando mais maturidade levou a bola mesmo desequilibrado e fez o gol salvador.
O garoto não se jogou na área adversária para “cavar” um penal. Admiravelmente conseguiu se equilibrar entre os defensores rubro-negros e fez o gol que transformou um simples empate aos 45 minutos finais numa festa da torcida do Bahia. Comemorava o tricolor 1 ano de invencibilidade contra o rival ou 8 jogos. A democracia tricolor está invicta contra um Vitória cada vez mais acovardado. Como bateu o rubro-negro! Poderia também não ter recuado tanto para não chamar os laterais tricolores que avançaram. Contudo, preferiram colocar 11 jogadores na defesa para garantir um resultado artificial. O Vitória não merecia ganhar o clássico!
O Bahia foi mais time que o Vitória durante todo o jogo, obrigando o goleiro rubro-negro a fazer belas defesas. E embora o Vitória tivesse com a mais tempo com a bola, pouco criava. O Bahia sempre foi muito mais incisivo. No final, Pará resolveu a injustiça do placar adverso para o Bahia. Finalmente, o tricolor respondia à sua torcida com gol que trouxe de volta a lembrança do título de 1994 com Raudinei empatando um BaxVi que daria o título de campeão baiano ao tricolor. Foi uma resposta também a Souza que quase sai como o anti-herói responsável por uma quase vitória rubro-negra.
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