É óbvio que ninguém com mais de seis anos e três neurônios acredita nesta bobagem de que o destino já está traçado. Afinal, aceitar que existe uma entidade intangível e fantasmagórica a guiar e direcionar todos os nossos passos é abdicar do pouco de protagonismo que resta às nossas vidas queridas que já não são nem um mar de rosas. Porém, tem horas que ficamos tentados a crer na retrógrada teologia da predestinação.
Nos últimos tempos, por exemplo, especialmente quando vejo o menino José Welison em campo, minhas convicções têm sofrido forte abalo. O pivete é um fenômeno. É destes raros casos de quem sempre soube o que quer e como conseguir. Não foi à toa que, com apenas 15 anos, deixou seu torrão natal, o Rio Grande do Norte, e veio para o Vitória, avisando a decisão aos pais por telefone, apenas alguns dias antes da viagem. (continua aqui)
Nenhum comentário :
Postar um comentário