Dia de festa em Minas Gerais. O Cruzeiro, que foi campeão goleando um time de Salvador, vinha pro campo em clima de festa. Trio Elétrico nas ruas, comemoração na arquibancada, entrega de faixas, troféu... tudo lindo. Do outro lado um time que vinha a campo pra uma guerra. Aliás, justiça seja feita, se falta muuuita qualidade a esse time, garra, nos três últimos jogos, não faltou.
O Bahia entrava em campo como mero coadjuvante da festa, mas de vez em quando, os coadjuvantes roubam a cena. Apita o árbitro e começa o baba. O Bahia sai pra cima do Campeão Brasileiro, fora de casa, com 2 volantes, Talisca mais avançado e com 3 atacantes. Marcando em cima, diminuindo os espaços apertando os donos da festa. Dedé, como no jogo na Arena Fonte Nova, ganhava todas em cima de Fernandão. Mas hoje, queriam os deuses do futebol, que o zagueiro da Seleção Brasileira desse a assistência para Barbio. E o Zé Pequeno, aquele que fizeram a maior presepada quando chegou pela foto com o nome “ninguém”, acertou um passe genial para Marquinhos Gabriel, e este, fez a maior do Nordestão explodir. Bahia 1 a 0 no Campeão Brasileiro, na vagabundagem de Júlio Baptista, na desconfiança da imprensa esportiva e principalmente, na presepada dos simpatizantes do rival. Tadinhos, 3 anos postando as mesmas piadas nas redes sociais e nunca se concretiza...
Saiu o gol, o Bahia jogando bem, aí começou a jogar na retranca. Para felicidade da Nação Tricolor o juiz apita o fim do primeiro tempo. No intervalo, rezava para que o nosso técnico não recuasse o time. Afinal, sofrer pressão do Campeão Brasileiro, 45 minutos, não ia ser legal. E não foi. Teste para cardíaco miserável. E tome bola na área. Eis que o nosso treinador faz o que gosta. Colocou absurdos 6 volantes em campo. Hélder, Fahel, Diones, Lusa, Rafael Miranda e Talisca. Tirou o ataque completo e colocou apenas Souza, lá na frente. Aí deu a lógica, papá!
Cruzeiro pra cima e em uma das mais de 20 chances, saiu o empate. Saí xingando Cristóvão com um glossário recheado, pelo corredor da casa de meu pai. E agora, com 6 volantes, dois zagueiros e um lateral que não cruza? Quem vai tocar pra Souza fazer o gol? Mas o futebol é sujo. E se Dedé entregou, Souza armou pra um volante brocar os mineiros. Agora a festa estava completa. Brocávamos, em alta, o melhor time do Brasil.
Bora Baêa Minha Porra! Carimbamos a faixa e colocamos uma aguinha no chopp dos caras, mas ainda não garantimos a nossa vaga na Sulamericana, nosso objetivo pelo terceiro ano consecutivo. Então, que venha o Campeão Brasileiro de 2012, pois o de 2013, já foi pra conta. E como diria meu amigo, João Andrade: ESSE BAHIA É BROCADOR!!!!!
Domingo quero ver a Arena Fonte Nova entupida, viu?
PS1.: Abraços a galera do Baba dos Amigos, no sintético de Pernambués, que teve o prazer de ver a minha volta aos gramados :)
PS2.: Confesso que fiquei curioso com uma coisa: Onde será que os VICES vão guardar as piadas da série b, agora?
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