O Bahia, este ano, cometeu diversos equívocos nas contratações, no entanto, sabemos que erros fazem parte, especialmente em clube que se especializou, nos últimos anos, no aproveitamento de sobra de sinistros, transformando em aposta atletas em desuso, talvez acreditando que administração em dose homeopáticas de "caldo de vatapá" e tardes de banho sol das praia de Itapuã, fossem capazes de remover a ferrugem e o retorno do futebol de início de carreira. Assim, o Bahia contratou diversos jogadores que nem vale a pena mencioná-los, todos ainda na época de Marcelo Guimarães e Paulo Angioni, já que a atual diretoria tricolor, alegando falência multiplica dos órgãos que regulam os recursos, não contratou ninguém, exceto Wangler, que ainda jovem, desempenhou as mesmas funções dos refugos, ou seja, nada, no entanto sobre ele, ainda recaem e residem algumas esperanças.
No entanto, na lista dos equívocos, repito, que são naturais, a contratação do jovem de nacionalidade ganesa, Freddy Adu, porém naturalizado norte-americano e com passagem insignificante por grandes clubes da Europa, chamou de sobremaneira atenção, pela pataguada que precedeu a sua chegada em Salvador, como o fato de ser taxado do Pelé Americano, não fosse apenas uma propaganda enganosa, bem parecida com aquelas produzidas por algumas empresas de eletrodomésticos, que garantem vender forno autolimpante ou a industria dos cosméticos, que propagam pela TV seus maravilhosos cremes faciais, com a garantia de retardar a velhice em alguns anos, sem hipnose, regressão ou mágica.
O jogador desembarcou em Salvador e, entres outras utilidades, chegou para promover e abrir um suposto mercado americano para o Bahia, alegavam os mentores da idéia na ocasião quando, na verdade, era uma tentativa de consertar um erro com outro, já que o Bahia com a aquisição, se livrava do imprestável Kleberson, que foi para o Philadelphia Union, em uma permuta de pouca coisa por quase nada.
O resultado da contratação do rapaz todos nós já sabemos, não foi aproveitado e, quando foi, nada dele se aproveitou, acabou com as férias antecipadas e leva de Salvador a lembrança de ótimas férias remuneradas (cerca de 100 mil reais mês), enquanto o torcedor espera que, nesta administração, não seja outra vez engabelado.
Por ser uma contratação inútil e pela tentativa de enganar e fazer o torcedor do Bahia de otário, a contratação de Freddy Adub foi a palhaçada do ano de 2013 no futebol da Bahia.
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