Depois de assumir a equipe na 18ª rodada do primeiro turno, perder na estreia para o Flamengo e fechar o primeiro turno empatando com o Atlético MG, o Vitória, sob comando de Ney Franco, conquistou oito triunfos, quatro empates e perdeu somente dois jogos no returno.
Com 66.67% de aproveitamento no returno, 28 pontos conquistados em 42 disputados, o Vitória é o segundo (empatado com o São Paulo) no segundo turno, atrás do Cruzeiro (31 pontos), seu adversário nesta quarta-feira, às 20h50 (horário em Salvador), no Estádio Manoel Barradas.
A um ponto do último time da zona de classificação para a Copa Libertadores, o Botafogo, com 53 pontos (o rubro-negro tem 51) e a três do terceiro, o Grêmio (54), o Vitória continua firme na disputa para entrar no G-4 e brigar por uma vaga na competição sul-americana em 2014.
Por isso, o triunfo deste domingo, em Campinas, foi comemorado pelos jogadores e comissão técnica. Como não venceu o Corinthians, em Salvador, na 32ª rodada, Ney tinha dito aos jogadores que derrotar a Ponte Preta seria de importância vital para as pretensões do rubro-negro.
“Esse resultado contra a Ponte Preta teve uma importância enorme. Foi essencial para os nossos planos. Agora é mobilizar nossa equipe para os dois jogos dentro de casa. Precisamos jogador como hoje para conseguir chegar na vaga para a Libertadores”, comentou o técnico na coletiva.
Sobre a surpreendente modificação feita aos 31 minutos de jogo, quando o Vitória vence por 2 x 0, o técnico justificou:
“A finalidade foi não perder o jogador, que estava amarelado (foi advertido com cartão amarelo). Algumas substituições que tem que ler o jogo para fazer e os laterais deles estavam apoiando simultaneamente, coloquei o William Henrique, que é mais um jogador de beirada, para aproveitar isso”.
Ney destacou o desempenho do lateral-esquerdo Danilo Tarracha, que voltou a jogar após longo período afastado por contusão – tinha entrado poucos minutos contra o Corinthians - na ausência de Juan, suspenso com três cartões amarelos.
“Tarracha (Danilo) preenche bem o espaço na marcação. Temos um conceito de jogo que, quando saímos para o ataque, o time fica bem posicionado. A nossa equipe sabe fazer isso”.
Autor do segundo gol, o mais bonito do jogo, Ayrton ficou feliz e disse que não tentou cruzar a bola: “Tentei chutar no gol mesmo. Já tinha batido uma falta que bateu no travessão. Fui feliz”.
Outra que deixou o campo alegre pelo excelente desempenho, foi o meia Renato Cajá, que marcou seu segundo gol no Brasileiro, e disse por que não comemorou.”Voltar a marcar é bom demais. Foi um gol importante, mas não posso comemorar porque a Ponte Preta é uma equipe que eu amo. Aprendi a gostar e não posso comemorar”.
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