A agradável noite de quase lua cheia, com temperatura de 26º, umidade de 83% e ventos soprando na velocidade de uma doce brisa, coisa de 16 Km/h, combinava com uma roda de chorinho – jamais com uma peleja que iria sacramentar o futuro campeão do Brasil.
Afinal, uma conquista no futebol só serve se for marcada pelo tom épico, com chuvas e trovoadas – pelo menos foi isso que, desde sempre, ensinaram ao torcedor de Pindorama. E ele, com o couro curtido pelas ancestrais e melodramáticas hipérboles narrativas, aprendeu que toda glória deve ser feita de sangue, suor e lágrimas.
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