Vira e mexe, o assunto sobre presença de torcida vira pauta nas resenhas esportivas do mundo todo. Aqui na Bahia, curiosamente, o tema só ganha projeção quando valoriza a torcida do Bahia, ou quando deprecia a torcida do Vitória. A imprensa, no geral, tem predileção de superlativar a torcida tricolor, ainda que os argumentos de ontem estejam se fragilizando a cada ano que passa.
Um bom exemplo dessa cobertura seletiva aconteceu nas últimas semanas. O Bahia vinha de uma sequencia de 6 jogos no belo, novo e central estádio da Fonte Nova, com média de 8 mil torcedores nas arquibancadas (Santos, Náutico, Cruzeiro, Criciúma, Internacional pelo Brasileirão, e Portuguesa pela Sulamericana).
E olha que nesse período o valor do ingresso sofreu constante redução (o mais barato valia 30, passou para 25, e atualmente está em 15 reais). Se considerarmos que 3 mil desses ingressos eram dados pelo clube a torcedores, e 2.500 eram de sócios, dá pra se ter uma idéia das vendas reais de bilheteria. E pouco adianta o argumento de que se cobra carteira de estudante pois mais de 70% dos ingressos adquiridos são através desse benefício. Mas de longe esse fato virou notícia.
Bastou um jogo com extrema promoção dessa mesma imprensa, aliado com uma boa sequencia, para o clube, de 2 vitórias seguidas, no dia e hora “filé” para uma partida de futebol, e contra um adversário de expressão que colabora muito na atração do torcedor que o assunto torcida em campo voltou a ser notícia, exaltando o Bahia como a 7ª melhor média de público da competição. Uma análise simplista que passa longe de considerar as diversas variáveis envolvidas, principalmente a questão de acessibilidade, principal problema do rival Vitória.
Três dias depois houve um jogo do Vitória na mesma Fonte, em plena quarta feira, e o que se viu foi a maior presença de uma torcida em jogos na arena em meio de semana, e contra um adversário sem tanta expressão. E olha que boa parte da torcida Rubro Negra boicota deliberadamente a Fonte recusando sua presença.
O público total só foi menor do que o jogo do Bahia contra o Flamengo, mas o apelo do adversário foi o grande diferencial com um público registrado no Borderô de 8.202 torcedores. Tricolores mesmo foram 17.831, inferior aos 20.336 Rubro Negros que foram empurrar o Vitória contra o Goiás.
Mas não, a imprensa não tem interesse algum em registrar isso. Muito menos em considerar a má vontade do poder público e as dificuldades de acesso ao Barradão quando vão analisar a presença de torcidas nos estádios. Em plena época em que péssimos profissionais preferem uma gozação do que executar seus serviços com competência, esse fato parece não espantar muito... Que pobreza!!
Presença de torcidas mandante e visitante na arena em jogos de meio de semana.
Um bom exemplo dessa cobertura seletiva aconteceu nas últimas semanas. O Bahia vinha de uma sequencia de 6 jogos no belo, novo e central estádio da Fonte Nova, com média de 8 mil torcedores nas arquibancadas (Santos, Náutico, Cruzeiro, Criciúma, Internacional pelo Brasileirão, e Portuguesa pela Sulamericana).
E olha que nesse período o valor do ingresso sofreu constante redução (o mais barato valia 30, passou para 25, e atualmente está em 15 reais). Se considerarmos que 3 mil desses ingressos eram dados pelo clube a torcedores, e 2.500 eram de sócios, dá pra se ter uma idéia das vendas reais de bilheteria. E pouco adianta o argumento de que se cobra carteira de estudante pois mais de 70% dos ingressos adquiridos são através desse benefício. Mas de longe esse fato virou notícia.
Bastou um jogo com extrema promoção dessa mesma imprensa, aliado com uma boa sequencia, para o clube, de 2 vitórias seguidas, no dia e hora “filé” para uma partida de futebol, e contra um adversário de expressão que colabora muito na atração do torcedor que o assunto torcida em campo voltou a ser notícia, exaltando o Bahia como a 7ª melhor média de público da competição. Uma análise simplista que passa longe de considerar as diversas variáveis envolvidas, principalmente a questão de acessibilidade, principal problema do rival Vitória.
Três dias depois houve um jogo do Vitória na mesma Fonte, em plena quarta feira, e o que se viu foi a maior presença de uma torcida em jogos na arena em meio de semana, e contra um adversário sem tanta expressão. E olha que boa parte da torcida Rubro Negra boicota deliberadamente a Fonte recusando sua presença.
O público total só foi menor do que o jogo do Bahia contra o Flamengo, mas o apelo do adversário foi o grande diferencial com um público registrado no Borderô de 8.202 torcedores. Tricolores mesmo foram 17.831, inferior aos 20.336 Rubro Negros que foram empurrar o Vitória contra o Goiás.
Mas não, a imprensa não tem interesse algum em registrar isso. Muito menos em considerar a má vontade do poder público e as dificuldades de acesso ao Barradão quando vão analisar a presença de torcidas nos estádios. Em plena época em que péssimos profissionais preferem uma gozação do que executar seus serviços com competência, esse fato parece não espantar muito... Que pobreza!!
Presença de torcidas mandante e visitante na arena em jogos de meio de semana.
Mandante
|
Visitante
|
Total
| ||||
Brasileiro
|
quarta
|
Vitória x Goiás
|
20.336
|
162
|
20.498
| |
Brasileirão
|
quarta
|
Bahia x Flamengo
|
17.831
|
8.202
|
26.033
| |
Brasileirão
|
quarta
|
Bahia x Náutico
|
10.367
|
247
|
10.614
| |
Brasileirão
|
quinta
|
Bahia x Internacional
|
8.430
|
549
|
8.979
| |
Brasileirão
|
quarta
|
Bahia x Cruzeiro
|
8.222
|
898
|
9.120
| |
Baiano
|
quarta
|
Bahia x Juazeiro
|
6.712
|
136
|
6.848
| |
Brasileirão
|
quarta
|
Bahia x Criciúma
|
6.388
|
96
|
6.484
| |
Baiano
|
quarta
|
Bahia x Bahia de Feira
|
3.639
|
39
|
3.678
| |
Sulamericana
|
quarta
|
Bahia x Portuguesa
|
3.004
|
3.004
| ||
Copa do Brasil
|
quarta
|
Bahia x Luverdense
|
1.647
|
59
|
1.706
|
Victor Hugo
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