O triunfo ontem à noite do Bahia, em cima do afamado Flamengo, conduziu o Esporte Clube Bahia para a condição de
vice-lider do Brasileiro, acabando com aquela sensação de que, os primeiros
triunfos do tricolor foram obra do acaso, fruto e produto das fatalidades do
mundo do futebol e até curandeirismo ou providencias divinas que geraram, como consequência, resultados completamente imprevisíveis e fora do alcance dos prognósticos dos
especialistas do futebol e, até mesmo, para parte da torcida tricolor, ainda
emputecida com aquela coisa infame vista, presenciada e, sobretudo, sofrida no
primeiro semestre de puro sacrifício.
Mas o sacrifico ainda não acabou.
Para se manter na mesma posição até Domingo, o torcedor do Bahia, hoje às
19h30, terá que vestir uma camisa do Esporte Clube Vitória e torcer como um
desesperado para o Leão arrancar pontos do time carioca, afinal, o triunfo
rubro-negro ou empate, garante ao Bahia alguns dias de sobrevida na vice-liderança
do Campeonato Brasileiro.
Portanto de cá, sou capaz de
imaginar, o meu caro amigo Mauricio Guimarães Moura Costa, sentado na poltrona
na sua varanda de frente para o mar da praia de Boa Viagem, diante da TV com o
controle em uma mão, um copo de whisque na outra e com o amor ocasional pelo
Esporte Clube Vitória, pulsando e brotando do seu coração.
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