quinta-feira, 30 de maio de 2013

Maxi Biancucchi: "não penso em ser ídolo"

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Artilheiro do Brasileiro com 3 gols em dois jogos, o argentino Maxi Biancucchi foi assediado na chegada do time rubro-negro, nesta quinta-feira, pela manhã, feriado de Corpus Christi, após bater o Náutico, por 3 x 0, nos Aflitos, em Recife. 

Avesso aos microfones, extremamente tímido, Maxi depois de uma sessão de exercícios para reforço da musculatura e crioterapia – atividades para os jogadores que iniciaram a partida, exceto Danilo Tarracha, e mais Fabrício - atendeu pacientemente a imprensa.  

Feliz com o momento atual, Maxi divide com os companheiros e confessa não ter pretensão a ser ídolo da torcida. 

“Lógico que o carinho do torcedor qualquer jogador que ter, mas eu não penso nisso( ser ídolo). Somos uma equipe, estamos pensando em conquistar coisas importantes e meu pensamento está a nível coletivo”. 

Contra o Inter RS, sábado, Maxi marcou o primeiro gol do Brasileiro. Quarta-feira, mais dois e ajudou o Vitória a pela segunda vez vencer o Náutico, nos Aflitos, em jogo válido pelo Brasileiro – a primeira vez foi em 1993. 

“É importante fazer gols, mas também é importante que nossa equipe esteja ganhando e fazendo grandes jogos. Minha principal preocupação é ajudar a equipe”, disse o argentino. 

Sobre o jogo passado nos Aflitos, o goleador do Brasileiro comentou: “Era um jogo difícil e um campo difícil. No jogo contra Inter fizemos uma boa primeira parte, infelizmente, não conseguimos a vitória. E agora foi um jogo em que conseguimos essa vitória e foi muito importante”. 

 time rubro-negro chegou ao hotel às 23h40 de quarta-feira, jantou e às 6 horas todos estavam de pé para a viagem de volta a Salvador. Num espaço de 11 dias, o Vitória realizou quatro jogos. Uma maratona que o grupo reclama. 

“O Campeonato Brasileiro é muito difícil, então vai ser um jogo difícil (contra o Vasco). Ainda com viagem no meio e o cansaço. Tomara que não sintamos o cansaço e possamos fazer um grande jogo”. 

Sempre didático, Maxi Biancucchi alongou-se nas respostas, mas na última pergunta voltou à sua característica. 

“É impossível”, disse quando perguntaram se pretendia marcar na temporada mais gols que o primo Messi, do Barcelona.

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