As vésperas do retorno do Bahia
para Fonte Nova, uma das partidas mais emocionantes e históricas daquele
estádio completa 32 anos. O dia foi 05 de abril de 1981. Partida válida pelo
campeonato brasileiro daquele ano. O placar foi Bahia 5 x 0 Santa Cruz.
Foram pouco mais de 90 minutos, mas os acontecimentos daquele pitoresco embate servem para explicar um pouco da mística e da força da camisa azul, vermelho e branca do Bahia, que desperta paixões em mais de 7 milhões de torcedores espalhados por todo o Brasil.
Bahia e Santa Cruz estavam no mesmo grupo, juntamente com Corinthians e Ponte Preta, na disputa da segunda fase do Brasileirão de 1981.
As quatro equipes se enfrentaram entre si em turno e returno para decidir quem passava à próxima fase.
Depois de duas vitórias diante do Timão, um empate e uma derrota com a Macaca, e de ter levado uma goleada de 4x0 do Santa Cruz, em Recife, o Bahia chegava à última rodada, para enfrentar seu algoz pernambucano, necessitando de um milagroso triunfo por cinco gols de diferença para obter a classificação.
A situação do Tricolor provocou a seguinte chacota, por parte do atacante do Santa, Dario, o Dadá Maravilha - "baiano só faz cinco quando acerta na quina da loto".Infeliz comentário...
Assim como Dadá, poucos tricolores acreditavam no Bahia, razão da Fonte Nova ter pouquíssimos torcedores quando a partida começou.
Comandados pelo lendário técnico Aymoré Moreira, os jogadores do Bahia estavam dispostos a mostrar que tinham condições de realizar a façanha e logo aos 4 minutos, o capitão Léo Oliveira passou para Gilson Gênio, que colocou a bola no ângulo de Celso, abrindo o placar.
Nove minutos depois, após um rápido contra-golpe, a bola sobrou para o mesmo Gílson chutar rasteiro e fazer 2x0 para o Bahia.
Assustado com o ímpeto do adversário, o Santa Cruz ajustou a marcação, afim de segurar o resultado, mas só conseguiu até os 43 minutos da etapa inicial, quando Hilton cruzou da esquerda na cabeça de Dirceu, que fez o terceiro gol.
Ouvindo pelo rádio, incentivada pela goleada parcial e passando a acreditar na classificação, a torcida começou a ocupar os lugares vazios da Fonte, e não se decepcionou. Empurrado pelos animados torcedores, o Bahia voltou mais empolgado ainda para o segundo tempo e conseguiu o que a massa tanto esperava aos 22 minutos - após grande jogada, passando por três adversários, Gilson Gênio cruzou para Toninho Taino pegar de primeira e fazer um golaço, levando a galera ao delírio.
O quinto gol, o mais esperado, parecia uma questão de tempo, mas demorou a sair. Todo fechadinho, acuado, o Santa conseguiu suportar a pressão e quase marcou o seu, mas o falastrão Dadá, debaixo das traves, conseguiu perder um gol feito.
Porém, aos 41 minutos, quando alguns começaram a pensar que o Esquadrão de Aço iria "morrer na praia", o zagueiro Zé Augusto, na base do desespero, deu um bico para frente. A bola acabou sobrando para Léo, que chutou, cara a cara com Celso.
O goleiro praticou a defesa, mas, no rebote, Toninho Taino estufou as redes e determinou o recomeço do Carnaval em Salvador, decretando uma das maiores vitórias do Bahia em todos os tempos.
Foram pouco mais de 90 minutos, mas os acontecimentos daquele pitoresco embate servem para explicar um pouco da mística e da força da camisa azul, vermelho e branca do Bahia, que desperta paixões em mais de 7 milhões de torcedores espalhados por todo o Brasil.
Bahia e Santa Cruz estavam no mesmo grupo, juntamente com Corinthians e Ponte Preta, na disputa da segunda fase do Brasileirão de 1981.
As quatro equipes se enfrentaram entre si em turno e returno para decidir quem passava à próxima fase.
Depois de duas vitórias diante do Timão, um empate e uma derrota com a Macaca, e de ter levado uma goleada de 4x0 do Santa Cruz, em Recife, o Bahia chegava à última rodada, para enfrentar seu algoz pernambucano, necessitando de um milagroso triunfo por cinco gols de diferença para obter a classificação.
A situação do Tricolor provocou a seguinte chacota, por parte do atacante do Santa, Dario, o Dadá Maravilha - "baiano só faz cinco quando acerta na quina da loto".Infeliz comentário...
Assim como Dadá, poucos tricolores acreditavam no Bahia, razão da Fonte Nova ter pouquíssimos torcedores quando a partida começou.
Comandados pelo lendário técnico Aymoré Moreira, os jogadores do Bahia estavam dispostos a mostrar que tinham condições de realizar a façanha e logo aos 4 minutos, o capitão Léo Oliveira passou para Gilson Gênio, que colocou a bola no ângulo de Celso, abrindo o placar.
Nove minutos depois, após um rápido contra-golpe, a bola sobrou para o mesmo Gílson chutar rasteiro e fazer 2x0 para o Bahia.
Assustado com o ímpeto do adversário, o Santa Cruz ajustou a marcação, afim de segurar o resultado, mas só conseguiu até os 43 minutos da etapa inicial, quando Hilton cruzou da esquerda na cabeça de Dirceu, que fez o terceiro gol.
Ouvindo pelo rádio, incentivada pela goleada parcial e passando a acreditar na classificação, a torcida começou a ocupar os lugares vazios da Fonte, e não se decepcionou. Empurrado pelos animados torcedores, o Bahia voltou mais empolgado ainda para o segundo tempo e conseguiu o que a massa tanto esperava aos 22 minutos - após grande jogada, passando por três adversários, Gilson Gênio cruzou para Toninho Taino pegar de primeira e fazer um golaço, levando a galera ao delírio.
O quinto gol, o mais esperado, parecia uma questão de tempo, mas demorou a sair. Todo fechadinho, acuado, o Santa conseguiu suportar a pressão e quase marcou o seu, mas o falastrão Dadá, debaixo das traves, conseguiu perder um gol feito.
Porém, aos 41 minutos, quando alguns começaram a pensar que o Esquadrão de Aço iria "morrer na praia", o zagueiro Zé Augusto, na base do desespero, deu um bico para frente. A bola acabou sobrando para Léo, que chutou, cara a cara com Celso.
O goleiro praticou a defesa, mas, no rebote, Toninho Taino estufou as redes e determinou o recomeço do Carnaval em Salvador, decretando uma das maiores vitórias do Bahia em todos os tempos.
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