O Bahia estreou na Nova Fonte Nova jogando com um time
ousado demais para o perfil do técnico Jorginho. Enfim, ele abriu mão dos 3
volantes, jogando num ousado 4-3-3, com
Obina, Adriano e Marquinhos na frente. Era o que nós todos esperávamos. Pra
melhorar nossa vida, o Tricolor começou melhor a partida, errando menos passes
e chegando na cara do gol com facilidade. Adriano perdeu duas jogadas, cara a
cara com o goleiro rival. Obina também perdeu o seu. Mas o jogo era nosso. O primeiro
ataque perigoso do rival foi aos 33 minutos do primeiro tempo. Ou seja, estávamos bem. Eis que num vacilo de
Neto, Mansur (execrado pelo Bahia e pela mídia) antecipa e se projeta para
sofrer o pênalti. 0x1 e um rival inaugurava o placar da Nova Fonte.
O Bahia vai pra frente, se arrisca, mas o primeiro tempo chega ao fim. O rival parece ter voltado menos nervoso e acertando os passes. Num vacilo da zaga Tricolor e com Lomba (mais uma vez) adiantado, tomamos um golaço do famoso, primo de Messi.
O nosso ex-coach
tira o único meia do nosso time. O volante Talisca entra no lugar de Rosáles.
Agora, o 4-3-3 era formado com três volantes. Adivinha o que aconteceu? O time passou a viver
de chutão de goleiro e de zagueiro pra tentar ligação direta com os três atacantes
isolados. E o rival, se assanhou. Sete minutos depois, numa tabela rápida, o
adversário chega fácil à área Tricolor e um zagueiro chuta em cima de Lomba,
que aceita mais um.
Mas Bahia é Bahia, viramos contra o São Paulo, vamos que dá
e... Jorginho tira Adriano (que estava mal, mesmo) e coloca o “atacante” Zé Roberto.
Pensei: quando foi que Zé Roberto jogou a última vez pelo Bahia? Por que acreditar
que ele, totalmente sem ritmo de jogo, vai resolver a goleada que estamos
tomando? Mais eis que num lapso de lucidez, Hélder encontra Magal, que lança
pra área e Zé Roberto marca o seu primeiro gol pelo Bahia, em um ano.
Reação? Nada... apenas um lapso. Logo depois, numa cobrança de escanteio terrível de Talisca, contra-ataque fulminante puxado por Vander (quem diria...) o Tricolor tomava mais um. Depois, numa bola que já havia saído pela linha de fundo, Lomba empurra Vander e ele mesmo cai. Como desgraça pouca é bobagem, ele se machuca sozinho na chuteira do atacante. Sangra, de novo, e sai de campo. Talvez tenha saído até da titularidade. Mas vamos ao final de jogo, “caíamos de 4”, mas ainda dava pra diminuir e... gol do vice. 5x1, com requintes de crueldade.
Reação? Nada... apenas um lapso. Logo depois, numa cobrança de escanteio terrível de Talisca, contra-ataque fulminante puxado por Vander (quem diria...) o Tricolor tomava mais um. Depois, numa bola que já havia saído pela linha de fundo, Lomba empurra Vander e ele mesmo cai. Como desgraça pouca é bobagem, ele se machuca sozinho na chuteira do atacante. Sangra, de novo, e sai de campo. Talvez tenha saído até da titularidade. Mas vamos ao final de jogo, “caíamos de 4”, mas ainda dava pra diminuir e... gol do vice. 5x1, com requintes de crueldade.
Panelinha
Fiquei tentando lembrar a última vez que vi o Bahia jogando tão mal. Lembrei. Bahia 1x1 América/ MG, em 2011, pelo brasileirão. Era um jogo que selava a saída do técnico Galo do Tricolor. Ontem, sábado, véspera do jogo, escrevi no facebook: “Jorginho acabou de entregar o Bavice”. Quando soube que ele não levaria Souza para o banco, depois da entrevista que vi do Caveirão cheio de boas intensões e querendo jogar, e tal, sabia que o jogo de hoje era a queda de nosso técnico. Claro que não quero tirar o mérito do time adversário, que fez a sua melhor partida da história dos seus mais de 100 anos, mas sabia que o clima em campo, não seria legal. Depois do jogo, soube que a “panelinha” chamou Rosales pra “comer água” e o gringo disse que veio ao Brasil pra jogar bola. Titi “deu o migué” durante a semana, mas jogou. Souza não foi pro banco, mas Zé Roberto foi. Como explicar mais essa maluquice de Jorginho? Não bastava o rodízio de jogador da Copa do Nordeste, a idiotice do rodízio de Capitão para sacanear Titi, a insistência em três volantes que estatisticamente não deu certo, levar pro banco de um clássico um atacante que nunca fez gol no time, em detrimento do artilheiro do ano passado, que lógica tem isso?
Tchau, Jorge
Jorginho foi embora e volto a dizer: foi tarde. Seu maior feito foi não deixar o Bahia ser rebaixado na Série A, tirando o time da 16ª, numa campanha horrorosa, para coloca-lo em colocando ele na 15ª numa campanha com altos e baixos. Foi importante sim para a manutenção pelo terceiro ano consecutivo do time na Série A, mas esse ano foi um desastre. Jogou 10 partidas, venceu apenas 3, empatou 4 e perdeu outras 3. E contra times medíocres, diga-se de passagem. Foram 30 pontos disputados e apenas 13 conquistados. Sofremos 16 gols e fizemos apenas 12. Seu desgaste com o time, chegou ao limite.
Jorginho foi embora e volto a dizer: foi tarde. Seu maior feito foi não deixar o Bahia ser rebaixado na Série A, tirando o time da 16ª, numa campanha horrorosa, para coloca-lo em colocando ele na 15ª numa campanha com altos e baixos. Foi importante sim para a manutenção pelo terceiro ano consecutivo do time na Série A, mas esse ano foi um desastre. Jogou 10 partidas, venceu apenas 3, empatou 4 e perdeu outras 3. E contra times medíocres, diga-se de passagem. Foram 30 pontos disputados e apenas 13 conquistados. Sofremos 16 gols e fizemos apenas 12. Seu desgaste com o time, chegou ao limite.
Bora Baêa Minha Porra! Perdemos uma batalha mas ano passado também foi assim e a guerra foi nossa. Perdemos o primeiro Bavice, mas o
título foi nosso. O placar elástico é chato, mas não muda nada nossa vida na
competição. Ainda somos líderes do nosso grupo e agora é procurar um novo
técnico que consiga botar ordem na casa. Parabéns ao rival. Depois da conquista
do acesso a Série A, uma conquista num clássico ajuda na auto-estima dos
simpatizantes que estão há 3 anos sem título.
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