Em resposta ao manifesto assinado
pela Embaixada Tricolor de Serrinha, assinada por Alexandre Tahim, o Esporte
Clube Bahia comunica, em primeiro lugar, que não apenas compreende a
manifestação de descontentamento dos torcedores com a derrota na inauguração da
Arena Fonte Nova, como é solidário à sua tristeza, que também é nossa.
Também nós, do time e da
diretoria, ficamos frustrados e insatisfeitos com a derrota, tanto que agimos
imediatamente, chamando um técnico experiente, vitorioso, que conhece bem os jogadores
e cuja contratação estava dentro das possibilidades do clube.
Levando-se em consideração o peso
simbólico que este jogo teve, é natural que a torcida responda de modo
apaixonado e duro, sedenta por mudanças que acalentem o seu coração partido. No
entanto, é preciso que sejamos racionais e que não nos deixemos levar pelas
emoções na hora de decidir. Este é o
papel de um dirigente, seja ele quem for: em meio à crise e ao turbilhão, um
líder deve tomar as decisões da maneira mais racional possível - mesmo que
sejam determinações impopulares -, correndo o risco de receber pesadas
críticas.
A certeza frente à decisão
consolidou-se ontem, quinta-feira, 11/04, quando da vitória contra o Maranhão
Atlético Clube, pela Copa do Brasil.
Com o resultado de 2x0, o Bahia
tornou-se o primeiro time a garantir uma vaga na segunda fase do campeonato.
Este foi o início de uma reação, que, temos certeza, irá se consolidar no
domingo, no jogo contra o Vitória da Conquista.
Apesar de compreender o
sentimento de desgosto e tristeza que motivou este manifesto, o Esporte Clube
Bahia entende que as Embaixadas Tricolores são oficiais, o que significa que
têm livre canal de comunicação com a agremiação, personificado na figura do
Gestor de Planejamento, Wilson Manoel. Toda e qualquer dúvida ou sugestão,
portanto, deve ser feita através deste canal, não cabendo às Embaixadas
manifestações públicas contrárias ao time ao qual são associadas.
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