O candidato à presidência do
Vitória Petter Souza e Silva veio acompanhado do ex-vice presidente do clube,
engenheiro Walter Seijo, para apresentar ao diretor-presidente Antônio Walter
Pinheiro o projeto “Vitória Século 21”. Durante a conversa com o presidente do
jornal, o candidato pontuou as principais propostas da candidatura, entre elas,
mudar o clube e torná-lo um time vencedor.
“Sou conselheiro há três anos. Os
sócios me conhecem, mas o torcedor ainda não. A intenção é que os torcedores
conheçam o nosso projeto e possamos ter um tempo maior para apresentá-lo à
imprensa e a todos”.
Petter disse que tem plenos
definidos para assumir a presidência do clube baiano. “O Vitória está
estagnado. A última grande obra do clube foi a Concentração Vidigal Guimarães,
feita em 2000. O clube não conta com infraestrutura”, completou.
Nascido em Gandu, o empresário
baiano Petter Silva, de 44 anos, reclama da falta de transparência na atual
gestão, e uma das suas principais plataformas de trabalho é a realização de uma
gestão democrática e transparente, além da instalação das eleições diretas para
presidente e a construção da Arena Barradão.
“Eu sou da Chapa da oposição,
tenho candidatura lançada e não tenho acesso à lista dos que irão votar nas
eleições de dezembro. A proposta do Projeto Século 21 é a transparência na
gestão e democracia”, revelou o candidato.
Mas conforme o próprio candidato
nenhuma dessas ações surtirão efeito se o Vitória não conquistar títulos
relevantes. O conselheiro enfatiza que a receita para tornar o rubro-negro
baiano um time vencedor é o planejamento e investimento nas Divisões de Base.
“Sempre que o clube está bem, acontece uma crise. A bola não entra por acaso.
Se tudo estiver bem, o gol acontece de forma natural e, consequentemente, os
títulos”, pontua Petter Silva.
Com relação à construção da Arena
Barradão, o candidato afirma que é possível aumentar a receita e construir uma
praça esportiva de 1° mundo com metade dos recursos utilizados na Arena Fonte
Nova. No entanto, não seria um estádio do patamar da Nova Arena.
“Clube nenhum no mundo vai
conseguir sobreviver se não tiver uma Arena. É a tendência das principais
equipes do futebol brasileiro. O Vitória sobrevive com três receitas básicas:
vendas de ingressos, recursos de TV e Marketing. Nem a venda de atletas
formados pelo clube existe mais”, disse.
Para Petter, o time rubro-negro
não deveria realizar essas cinco partidas na Nova Arena. “Isso é um jogo de
sedução. Corremos um grande risco do torcedor se encantar com o estádio e
passar a desvalorizar o Barradão”.
Nenhum comentário :
Postar um comentário