Ontem, para mim, foi um dia muito difícil. Contar para vocês o que aconteceu no Barradão e ao mesmo tempo, como torcedor do rival, torcedor do Bahia, não deixar de ver motivos para brincar enquanto escrevia sobre o fiasco rubro-negro, enquanto meu colega Dalmo perdia seu pai, foi uma das tarefas mais difíceis de viver.
Nunca me vi numa situação tão embaraçosa. Ao mesmo tempo que corria para relatar e acompanhar a emocionante disputa entre Vitória x Ceará, sabia que Dalmo estava passando por um dia dos mais difíceis da vida de um ser-humano, o sentimento de perda e saudade de um ente querido. Não sabia muito bem o que escrever e temi escrever demais e acabar por comprometer o trabalho de Dalmo no blog com piadas num dia tão difícil.
Tentei, Dalmo, passar o máximo de sobriedade nos textos. Como foi difícil, Dalmo, ontem saber que era um dia diferente para o blog, diferente para você, uma perda inestimável, e um desafio para mim. A única maneira de entender o momento em que a tristeza tomava conta era ser fiel ao espírito do blog e continuar seu trabalho até você reassumir seu trabalho sempre com seu equilíbrio habitual.
Grande abraço,
Mauricio
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