O ano de 2013 parece que trará consigo
mais recursos financeiros para o Esporte Clube Bahia, mas não devemos achar que
serão tantos recursos assim. Volto a insistir: os recursos financeiros de um
clube são mais determinados pela economia local/regional do que pelo modo como
ele é gerido.
Mas, se a forma de gestão não é o
fator principal da entrada de recursos, ela é de fundamental importância para
lidar-se bem com os recursos existentes. Neste sentido, o presidente do Clube
deve refletir sobre os erros administrativos e gerenciais cometidos neste ano.
Não necessita vir a público fazer o "mea culpa", basta, junto com sua
equipe, detectar os erros, pensar as alternativa e discuti-las.
Como eu já escrevi aqui, o
desenho do campeonato da série A excluem times como o Bahia de concorrer aos
prêmios principais, por causa dos recursos financeiros, mas isso não significa
que não se possa administrar os recursos existentes de modo a impedir o que
aconteceu neste ano em campo.
Também como eu já escrevi, é
necessário dar atenção especial à Copa do Brasil, seu desenho - competição de
"tiro-curto" e "mata-mata", onde o acaso joga papel tão
relevante quanto a qualidade do clube - permite aos times como o Bahia ganhar o
prêmio principal.
Outra coisa que não diz respeito
aos recursos: é necessário que os jogadores saibam que eles não podem fazer o
que quiserem dentro do clube. Ou seja, deve-se retomar a autoridade do
presidente do clube. A meu ver, Marcelinho peca nesta área. Acertadamente, ele
adota, quando se faz necessário, uma postura em defesa dos jogadores contra as
agressões gratuitas e sensacionalistas, além disso, ele evita confrontos com
eles nos momentos cruciais. Mas ele deve mostrar a jogadores como Souza, que
eles têm de trabalhar e, de uma vez por todas, deve se impor ao departamento
médico."
Dinensen
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