Alcançar 50 pontos era o objetivo, mas o Vitória não venceu o América de Natal, neste sábado, em Goianinha. Paciência. O técnico Paulo César Carpegiani lamentou o resultado, mas elogiou o comportamento do time.
“Temos que fazer mais rápido a pontuação para poder subir. Eu gostei da produção do time, nós jogamos para vencer o jogo, mas em algumas situações nem sempre isso é possível. Ficou aquela sensação, o gostinho que poderíamos ter vencido. Se tivesse que ter um vencedor seríamos nós. Jogamos para isso, dominamos o adversário, que se propôs a jogar nos contra-ataques”.
Carpegiani reclamou do lance do gol de empate do América. Assistindo ao jogo de uma cabine, ele garante que a bola foi conduzida para fora de campo pelom jogador adversário e não houve o escanteio que resultou no gol.
“Quero frisar que no lance na frente do bandeira que resultou no gol (de empate) a bola foi conduzida para fora pelo adversário, o árbitro marcou o córner e saiu o gol. Não tenho que lamentar, apenas frisando que fomos prejudicados”.
Outro fator destacado pelo treinador foi o forte vento em Goianinha, que muda a trajetória da bola. Carpegiani citou como exemplo um lance no final do segundo tempo.
“Nós temos que considerar o vento. Tanto é que Rodrigo perdeu um gol porque a bola quase que parou no ar e ele precisou fazer outro movimento para cabecear. O vento atrapalhou muito, prejudica o time da casa e, logicamente, o visitante. Temos que dar este desconto”.
Carpegiani evita dar uma conotação de rivalidade ao confronto da próxima terça-feira no Barradão.
“Quero deixar bem claro que se criou através da imprensa e do próprio torcedor essa rivalidade em função de que sempre estávamos atrás do Criciúma. Agora vamos ter a oportunidade neste confronto direto de abrir uma vantagem. Respeitamos muito o adversário, mas nós temos a obrigação de vencer o jogo”.
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