O vice-presidente do Vitória, Carlos Falcão, concedeu ontem à noite entrevista a emissora de Rádio Itapoan FM, local onde abordou diversos assuntos importantes do Esporte Clube Vitória, e entre eles, talvez o mais importante: a decisão do clube em mandar ou não, seus jogos na Nova Arena Fonte Nova, em prejuízo do afamado distante e mal localizado santuário de canabrava, estádio que aliás, segundo o dirigente rubro-negro, não recebe o mesmo público do Bahia, pela má vontade do Governo do Estado e da prefeitura, deixando subentendido, que o Vitória pode optar pelo Estádio da Fonte Nova, ainda que não negue que será uma decisão que terá a participação do conselho, e o melhor, da torcida rubro-negra. Veja
Arena Fonte Nova - É um assunto que ainda não podemos falar. Ainda não há uma proposta, modelo de negócio para que o Vitória jogue lá. Precisamos saber o que vamos ganhar jogando lá, quais os direitos vamos ter. Também temos nosso estádio e essa é uma decisão importante a ser tomada com todo o conselho e a torcida. Depois disso tudo, ainda acho que deve ser uma decisão colocada em votação. Tem muita coisa que não está esclarecida. Vamos pagar aluguel? Quanto? Nossos sócio-torcedores terão acesso livre? A renda dos jogos será nossa? Não podemos decidir nada sem esclarecer isso tudo.
Barradão - Tenho certeza que o nosso torcedor escolheria jogar no Barradão se tivéssemos as condições ideais. Hoje, os órgãos não nos proporcionam as mesmas condições que proporcionam ao Bahia em Pituaçu. Lá, eles têm trânsito de mão única, viaduto interditado, linhas especiais de ônibus.
Já quando é o Vitória, nada disso é feito, não pode ser assim. Nosso torcedor não pode ir para um jogo a noite sem saber que horas conseguirá chegar em casa. Porque quando é o Bahia a prefeitura organiza, o governo, a Polícia Militar, a Transalvador ajudam e o Vitória não? Nós não aceitamos essa diferença, nosso torcedor não merece isso. Por isso, muitas vezes não concordo quando criticam a torcida por não lotar o Barradão. Tenho certeza que se tivéssemos o mesmo tratamento do Bahia nossa média de público dobraria
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