sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

BaxVi, a vingança - um novo filme

Comentários
Tinha uma amiga portuguesa que contava os filmes antes de eu vê-los; é um hábito em Portugal participarem dos finais do filme em família sem que ninguém tivesse assistido.

No Brasil, sabemos que é uma tremenda gafe alguém começar a contar o filme e o seu final numa roda social caso alguém não tenha visto a película cinematográfica.

Percebo que temos a mesma coisa do português ao falar do futebol. Contam o final do “filme” mesmo sem ninguém pedir, ou melhor, da resenha futebolística.

Teve um cidadão que fez questão de afirmar: “não vou ao BaxVi, o time do Bahia já perdeu o jogo porque o time é fraco, precisa se reforçar e ser mais democrático.” O cidadão é claro sobre sua intenção de melar meu filme de ir ao BaxVi, como se já estivesse assistido o filme e contasse para a gente o final.

É claro, contudo, que sua causa é nobre e merece todo o respeito, mas torcer para o Bahia perder para que o clube se democratize é o mesmo estado do cidadão português ávido para contar o filme. Além do mais a democratização do clube depende muito mais do torcedor se associar que os resultados em campo.

Registro logo que não me interessa mesmo saber o final do BaxVi de domingo. Quero torcer independentemente do time estar bem ou mal no campeonato, acho até que o time do Bahia vem mais motivado e precisa do resultado. Arrisco até 1 x 0 para o Bahia com gol contra de Viáfara.

Portanto, acredito que mesmo que já saibam o final, principalmente os “corneteitos”, não adianta insistir por minha atenção. Quero saber com or meus olhos se o Bahia vencerá ou mesmo perderá, o importante para mim é ver o filme e as as emoções da partida senti-las pelo prazer do espetáculo.

Sou brasileiro e prefiro saber o final do filme só depois que eu assistir, embora ache que vocês tenham razão de querer me alertar sobre a falta de democracia no Bahia.

Não acredito em filmes antes de sua estreia.



Nenhum comentário :

Postar um comentário