sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mudanças à vista no Vitória?

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"O processo eleitoral nos clubes baianos começa a ser tema nos meios de comunicação de Salvador. Porém, como era de esperar, tudo parece ser uma briga de compadres. A matéria do Jornal da Metrópole, por exemplo, que trata do pleito do Vitória, fica apenas na superficialidade, colocando como opositores dirigentes que até ontem andavam de mãos dadas. Enquanto um defende a eleição direta, sem explicar como isso aconteceria, o outro repete a ladainha do juracisismo, do que "o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Vitória". Confiram a matéria abaixo, mas não se deixe enganar. Há outras alternativas, tanto no Bahia quanto no Vitória.

A LUTA POR ELEIÇÕES diretas tem sido, nos últimos anos, o grande mote da oposição tricolor. Mas a impossibilidade de escolher o presidente do clube não é privilégio do Bahia. No Vitória, que terá eleições no final do ano, a situação é a mesma, e começa a nascer em grupos de torcedores um movimento para democratizar o clube. De acordo com o Estatuto do Vitória, o sócio tem o direito a votar na chapa que irá compor o conselho deliberativo.

Uma vez eleitos, os conselheiros se reúnem e elegem o novo mandatário do Leão da Barra. Em 2010, quando termina o mandato de Alexi Portela à frente do clube, o sistema deve ser mantido. Mas há a possibilidade de mudanças no estatuto visando à eleição de 2013. “Esta é uma conversa que tenho entre amigos que, por coincidência, são conselheiros do Vitória, mas nunca colocamos como pauta das reuniões”, diz o ex-presidente do Rubro-negro Jorge Sampaio

Imitando os EUA

Responsável por tirar o Vitória a Série C do Campeonato Brasileiro, Alexi Portela diz que não pretende continuar à frente da equipe no próximo ano, mas defende a continuidade do atual sistema de eleição indireta. “Se os Estados Unidos, que uma potência, utilizam, por que o Vitória não pode? Se fosse um país pobre, a gente questionaria. Mas eles não são um exemplo democracia?”. O vice e provável candidato nas próximas eleições, Carlos Falcão, prefere ser político. “Vale a pena discutir, mas o Vitória ainda não possui estrutura para a abertura das eleições”.

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