O Bahia é hoje uma imagem pálida do que foi enquanto não darmos as condições para a criação de um novo modelo institucionalizado, democraticamente, a fim de resguardar os interesses do tricolor com a necessidade de modernização crescente do futebol nacional em face de um dinamismo maior do futebol mundializado.
O Bahia não pode voltar ao velho modelo centralizador e arcaico de Osório e Maracajá porque simplesmente ele se esgotou enquanto alternativa viável. O futebol é hoje departamentalizado e constituído de uma lógica empresarial. Na lógica empresarial prevalece o profissionalismo e a responsabilidade, com gerentes remunerados e sua permanência vinculada a resultados.
O modelo que ainda coloca-se para o Bahia é completamenta anárquico e vinculado a interesses personalistas. Não pode o Bahia mais conviver com a anarquia de banqueiros e beneméritos. O nosso Bahia revela-se a todo hora a razão de sua permanência na série B, ao passo que os outros grandes clubes passaram por lá, a série B, e saíram por que mudaram sua atitude em relação ao compromisso com suas torcidas.
O Bahia permanece na série “B” porque são sempre os mesmos grupos que lá estão a comandar a desordem. O atraso nos salários de jogadores e funcionários, a falta de equilíbrio nas contas e a cooptação de setores mais críticos no clube para calar-lhes a voz revela a mentalidade leviana de quem não consegue abrir mão nem que seja um pouco a fim de alternar os métodos com as visões de todos os grupos que se interessam pelo futuro do clube.
A foto foi uma cortesia do www.jahia.com
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