domingo, 16 de maio de 2010

Júnior não corre risco de ser preso novamente

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O caso Júnior ainda terá outros desdobramentos entretanto, o certo é que o atacante do Vitória não pode voltar a ser preso no decorrer no processo. Quem afirma é o advogado Domingos Arjones, especialista na área criminal, contratado pelo Vitória, em entrevista ao site Justiça Desportiva, publicada neste Domingo.

O advogado também afirma que: “O Bahia teria entrado com uma apresentação no STJD”, porém parece apenas “achar” ou quem sabe, ouviu falar, já que confessa não ter recebido nenhuma notificação neste sentido. Confira e tenha uma idéia como anda o caso.

O atacante Júnior, do Vitória, foi liberado depois de ficar um dia preso na Polinter, em Salvador, sob acusação de falsificação de passaporte em 2001, quando embarcava para a Dinamarca. Apesar de ter sido liberado e ter entrado em campo 24 horas depois para enfrenta o Vasco, pela Copa do Brasil, o jogador ainda tem um longo caminho pela frente para provar sua inocência. Em entrevista ao site Justicadesportiva.com.br, os advogados do Vitória explicam os próximos passos.

O assessor jurídico do Rubro-negro, Manoel Machado, disse que a defesa que será feita pelo clube já foi apresentada. “Já foi apresentada a defesa prévia e estamos aguardando o desenrolar dos fatos”. E como não poderia deixar de ser diferente, a rivalidade com o Bahia parece estar em campo também nos tribunais.

“O Bahia teria entrado com uma representação no STJD, mas não recebemos qualquer notificação oficial sobre isso. Mas isso não nos preocupa nem um pouco, até porque tudo aconteceu em 2001, e ele (Júnior) só chegou ao Vitória em 2010. O clube não tem qualquer participação nos fatos e está apenas defendendo o seu atleta da melhor forma”, disse o defensor.

O advogado Domingos Arjones, especialista na área criminal e contratado pelo Vitória especificamente para cuidar do caso do Diabo Loiro, como Júnior é chamado pelo torcedor, explicou mais sobre o caso. “Ele alega que não tinha conhecimento da adulteração do passaporte e que foi vítima de um empresário argentino”. Júnior deverá ainda prestar depoimento.

“Ainda deverá ser marcada uma data para que o jogador possa ser ouvido, provavelmente através de carta precatória (pedido que um juiz envia a outro de outra comarca para que possa colher um depoimento de testemunha que está distante do local onde tramita o processo)”.

Sobre a chance de Júnior poder ser preso novamente, Arjones descarta a possibilidade de isso acontecer. “Não existe qualquer possibilidade de o jogador ser novamente preso, a não ser se condenado após o trânsito em julgado. E pelo que consta nos autos e pelas provas produzidas, acreditamos em sua inocência. Ele foi uma vítima, assim como já aconteceu em casos semelhantes com outros tantos jogadores”.

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