terça-feira, 4 de maio de 2010

Atacante Júnior mexeu com os brios da nação tricolor

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Ainda não foi desta vez que o atacante Júnior, do Vitória, voltou ao lar para dormir no seu colchão de molas king de tecido bordado, com camada extra de espuma e seus travesseiros de pena ganso pardo.

Pelo contrário, repousou na cadeia como manda a lei em relação aos delinquentes, que usam do artifício criminoso de uso de documento falso para obterem proveito pessoal e ludibriar as entidades esportivas.


Como não poderia ser diferente, passou trancafiado durante toda madrugada no cimento frio da carceragem na Polícia Interestadual (Polinter), no edifício-sede da Polícia Civil (Praça da Piedade) suponho, contando marcas de automóvel, visto que, por se tratar de um atleta de uma agremiação tetracampeã baiana, creio que obteve algumas regalias, entre elas: uma cela pouco climatizada, porém com vista para o vale dos Barris, sem contar, claro, com motoradio de seis pilhas e oito faixas para ouvir a resenha do bocão, ele merece! A Tribuna da Bahia trata do assunto, porém, observando a questão pela ótica do torcedor tricolor. Confira!

Acostumado, por certo, a travessuras, como a que lhe valeu ontem acabar preso pela Polícia Federal por uso de documento falso, o atacante Junior do Vitória por certo não mediu o tamanho da torcida do Bahia nem contou à ira que passou a carregar nas costas ao dizer que o gesto que fez comemorando o gol no primeiro Ba-Vi decisivo simbolizava estar enterrando o time do Bahia. O Vitória foi campeão, Júnior foi parar atrás das grades, e a torcida do Bahia não deve lhe dar trégua daqui para frente.

Ontem, os comentários nas rodas de torcedores tricolores era a provocação feita pelo atacante rubro-negro que para muitos ultrapassou o limite do esporte para uma ofensa à história do clube, bicampeão brasileiro e ainda o maior vencedor de títulos na Bahia. Ele mexeu com os brios da maior torcida do Nordeste. "Ele não perde por esperar", bradava um inflamado torcedor tricolor ontem, na feira de São Joaquim.

A namorada do atleta, a modelo sueca Nicole Willenheimer, 23 anos, passou o dia na sede da Polinter. Deixou o local pouco depois das 18 horas e preferiu não dar entrevistas. O coordenador da unidade disse achar difícil qualquer novidade durante a madrugada, mas deixou o caso em aberto. “Coincidentemente, hoje eu estou no plantão central. Vou passar a noite aqui”, disse Joelson Reis.

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