Chegamos a essa altura do campeonato, ou campeonatos, em situação bastante parecida com a vivenciada em 2009. Quase nada mudou. Prova de que poucas coisas mudam de forma radical no futebol. As situações estabelecidas tendem a se manter dessa forma, sendo modificadas, quando é o caso, de maneira gradual.
No Estadual, estamos na final contra o representante baiano da segunda divisão mais uma vez. Continuamos na Série A, eles na B. Foi mantida a vantagem de jogar por dois empates e decidir no Barradão, uma tendência que virou quase diretriz. O Vitória permanece favorito ao título, beirando a obrigação de levantar a taça.
Aos sem-teto, o que vier é lucro. Se der a lógica, ou seja, o Leão ganhar outro título, nada mudará no panorama experimentado nas últimas décadas, incluindo tentativas de desqualificar a competição. Caso dê zebra, será decretado feriado de uma semana em Salvador e o Campeonato Baiano de 2010 será considerado como um dos maiores de todos os tempos pela nossa imprensa.
Na Copa do Brasil, novamente encaramos o Vasco da Gama em uma fase de quartas-de-final. A diferença é que faremos o jogo de volta na Bagdá brasileira. O resto está quase todo igual. Assim como em 2009, os times são bastante equilibrados. O bacalhau, recém-primeira divisão, só tem a Copa do Brasil em vista, pois foi eliminado há tempos do seu estadual. Já o Vitória enfrenta a sequência de duas disputas paralelas.
O desgaste será companheiro rubro-negro, mas não pode ser usado como desculpa. Ao meu ver, fomos favorecidos pelo sorteio, mesmo jogando a partida de volta fora de casa. Jogaremos três confrontos seguidos em Salvador (os dois clássicos e o jogo de ida contra o Vasco), só pegando o rumo do Aeroporto 2 de Julho após o final do Campeonato Baiano.
Mas outras situações extra-campo também não mudaram em relação a 2009. A forma de montar o elenco do Vitória, esperando o final dos Estaduais de maior peso para contratar, é um exemplo. A falta de setorização do Barradão, as picuinhas criadas por setores da imprensa para conturbar o ambiente na Toca, a interminável obra do metrô de Salvador e o sucesso de bandinhas chinfrins de pseudo-pagode também.
O que não muda é o amor da torcida pelo glorioso Leão. E ele certamente voltará a ser explicitado nessa reta final dos dois torneios referidos, bem como no vindouro Brasileirão. Com nosso apoio ferrenho, porém consciente, cobrando melhorias em todas as esferas do clube, o Esporte Clube Vitória sempre entrará em campo com 12. Já comprei passagem para ir do Recife a Salvador assistir ao tetra ao vivo. Nesse meu exílio na capital pernambucana, foram duas pancadas neles. Em 2008, foi o “senta que é de menta”. Em 2009, o “CampeoNeto Baiano”. E em 2010, será o Diabo Loiro? Ou o Carrasco Ramon voltará a ser imperdoável com os coloridos? Bora, Leãooooooo!!!
José Raimundo Silveira Militar, jornalista e rubro-negro desde os tempos de Ricky
E-mail: tencerqueira@gmail.com
No Estadual, estamos na final contra o representante baiano da segunda divisão mais uma vez. Continuamos na Série A, eles na B. Foi mantida a vantagem de jogar por dois empates e decidir no Barradão, uma tendência que virou quase diretriz. O Vitória permanece favorito ao título, beirando a obrigação de levantar a taça.
Aos sem-teto, o que vier é lucro. Se der a lógica, ou seja, o Leão ganhar outro título, nada mudará no panorama experimentado nas últimas décadas, incluindo tentativas de desqualificar a competição. Caso dê zebra, será decretado feriado de uma semana em Salvador e o Campeonato Baiano de 2010 será considerado como um dos maiores de todos os tempos pela nossa imprensa.
Na Copa do Brasil, novamente encaramos o Vasco da Gama em uma fase de quartas-de-final. A diferença é que faremos o jogo de volta na Bagdá brasileira. O resto está quase todo igual. Assim como em 2009, os times são bastante equilibrados. O bacalhau, recém-primeira divisão, só tem a Copa do Brasil em vista, pois foi eliminado há tempos do seu estadual. Já o Vitória enfrenta a sequência de duas disputas paralelas.
O desgaste será companheiro rubro-negro, mas não pode ser usado como desculpa. Ao meu ver, fomos favorecidos pelo sorteio, mesmo jogando a partida de volta fora de casa. Jogaremos três confrontos seguidos em Salvador (os dois clássicos e o jogo de ida contra o Vasco), só pegando o rumo do Aeroporto 2 de Julho após o final do Campeonato Baiano.
Mas outras situações extra-campo também não mudaram em relação a 2009. A forma de montar o elenco do Vitória, esperando o final dos Estaduais de maior peso para contratar, é um exemplo. A falta de setorização do Barradão, as picuinhas criadas por setores da imprensa para conturbar o ambiente na Toca, a interminável obra do metrô de Salvador e o sucesso de bandinhas chinfrins de pseudo-pagode também.
O que não muda é o amor da torcida pelo glorioso Leão. E ele certamente voltará a ser explicitado nessa reta final dos dois torneios referidos, bem como no vindouro Brasileirão. Com nosso apoio ferrenho, porém consciente, cobrando melhorias em todas as esferas do clube, o Esporte Clube Vitória sempre entrará em campo com 12. Já comprei passagem para ir do Recife a Salvador assistir ao tetra ao vivo. Nesse meu exílio na capital pernambucana, foram duas pancadas neles. Em 2008, foi o “senta que é de menta”. Em 2009, o “CampeoNeto Baiano”. E em 2010, será o Diabo Loiro? Ou o Carrasco Ramon voltará a ser imperdoável com os coloridos? Bora, Leãooooooo!!!
José Raimundo Silveira Militar, jornalista e rubro-negro desde os tempos de Ricky
E-mail: tencerqueira@gmail.com
Nenhum comentário :
Postar um comentário