sábado, 17 de abril de 2010

Gestor de futebol do Bahia é investigado

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Paulo AngioniCertamente, a imprensa já julgou e condenou o gestor de futebol do Bahia. Assim, o Angione, antes de começar, tem contra si uma condenação sem direito a defesa, sempre exposto publicamente pelos jornais ávidos por escândalos dos mais variados tipos. Não aprendem com o tempo! A necessidade de informar se confunde então em vender informações, numa trama que entrepenetra-se pela necessidade de ganhar o pão de todo dia, fazendo o papel do antigo carrasco medieval, impetuoso e viciado em aplicar penas sem que o acusado pudesse se defender. A patuleia sádica se diverte com a exibições e a demonstrações de poder do órgão hoje encarregado de condenar e absolver, a imprensa. Confira a matéria do Correio impresso!

O currículo no futebol é tão extenso quando a lista de suspeitas que pesam sobre ele. Vasco, Flamengo, Palmeiras, Corinthians – lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, procurador da MSI Brasil e dos interresses ocultos de Boris Berezorski e Kia Joorbchiam no pais. É o que aponta relatório do Ministério Público de São Paulo (2005), respaldado pelas investigações da Policia Federal (2007)


Paulo Sérgio Scudiere Angioni, diretor da MSI Brasil na parceria da empresa com o Corinthians, encerrada há três anos. O atual executivo de futebol do Bahia deixou o clube paulista em 2005m e é indiciado em ação penal que corre em segredo de justiça na esfera federal desde de 2007.

A lista de réus ainda tem Berezovsky e Kia, que voltarão à cena mais adiante; Alberto Dualib ( ex-presidente do Corinthians) Nesi Curi (antigo vice) Renato Duprat ( idealizador da parceria). Alexandre Verri (Advogado) e Nojan Bedroud (sócio da MSI)

“Paulo Angioni está inserido, como procurador da MSI Brasil. Auxiliou na lavagem de dinheiro. O processo está na fase final de coletas de provas, no dia 27 de abril (quinta-feira), por exemplo, a última pessoa aqui no Brasil será ouvida... o Andrés Sanchez, presidente do Corinthians (diretor na época à época)” afirma o procurador de Republica Rodrigo de Grandis, um dos responsáveis pelas investigações.

Prazo – Por telefone, o procurador não estabelece data para o final do processo, mas acredita que tudo não passa do ano que vem. “ `difícil determinar um prazo em termo de justiça, mas até o final do ano, inicio de 2011, o processo deve chegar à fase de conclusão.

Paulo Angioni já foi ouvido pela justiça em 2007, mas, com a mudança da lei, será interrogado de novo, provavelmente ainda este ano. Ele pode escolher depor na cidade onde reside ou onde corre o processo.

Se for condenado, a pena varia de três a dez anos de prisão, para o crime de lavagem de dinheiro. E de um a três anos por formação de quadrilha. De Grandis não pode entrar em maiores detalhes sobre o caso, por causa do segredo de Justiça. “ O processo envolve transações bancárias e números de contas que seriam expostos, caso fosse aberto” pondera!

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