O assunto campeonato do Nordeste já rendeu, neste BLOG, diversas matérias de variadas fontes, porém com conteúdos, senão iguais, bem parecidos. Reuniões, planos, projetos, datas diversas e até anos distintos já foram mencionados e a coisa não sai do lugar, não avança e seu desfecho se projeta sempre para a próxima reunião. E é justamente sobre a reunião entre as Federações Nordestinas e a cúpula da CBF, no próximo mês de Abril, que trata o Jornal da Metrópole na edição desta sexta-feira e que você pode conferir na matéria abaixo.
A ESPERANÇA DO FUTEBOL nordestino renasceu em abril, os representantes da Liga do Nordeste, entre eles o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, irão reunir-se com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, para bater o martelo e permitir a volta do Campeonato do Nordeste.
O torneio era a base fundamental para o futebol da região entre o final da década de 90 e o início da atual. Mas o fortalecimento e a estruturação dos clubes nordestinos incomodaram a CBF e a cúpula Rio-São Paulo. A proibição foi à medida extrema para acabar com o torneio mais bem organizado e rentável do País.
O último grande torneio foi em 2002, quando o Bahia derrotou o Sport na Fonte Nova e conquistou o título. Naquele ano, cada participante recebeu uma cota de R$ 700 mil. Agora, com o interesse da Top Sports, mantenedora da TV Esporte interativo, o Campeonato deve render R$ 2,4 milhões. O valor, dividido entre os participantes, garantiria R$ 150 mil para cada um dos 16 participantes. Nada mal para quem, ano após ano, só amarga prejuízos com os estaduais. Volta depende de perdão judicial
Para conseguir o apoio da CBF, os 16 clubes que formam a Liga de Futebol do Nordeste tiveram de abrir mão de uma promissora ação judicial. Por causa da suspensão do campeonato em 2003, o grupo entrou com uma ação por danos morais e financeiros que gira em torno de R$ 25 milhões. A liga ganhou na primeira instância. Agora terá de “perdoar” a dívida para receber o apoio e a viabilidade necessária para a competição. “A CBF está nos apoiando em tudo. As conversas estão bastante adiantadas e só depende mesmo da assinatura do acordo jurídico. Vai dar tudo certo”, afirmou José Vanildo, presidente da Federação Norte-rio grandense de Futebol. Clubes terão de “abrir mão” de R$ 25 milhões
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