Esquisita a decisão do treinador Renato Gaúcho em poupar o atacante Edílson dos jogos realizados pelo Bahia no meio-de-semana, com o argumento que o atleta já têm 39 anos e não tem condições físicas de participar de dois jogos por semana. O atacante tornou-se assim, uma espécie de camisa domingueira que, contrariando uma lógica natural, devemos usar apenas na quinta ou quarta-feira.
Já que é para economizar o rapaz, o ideal seria afastá-lo dos jogos vespertinos onde o sol bate forte, enquanto a lua contemporiza e pode evitar um palmo de língua do lado de fora. Certo é que o jogador vem apresentando um futebol além do esperado pela maioria e mesmo jogando um menor números de jogos, deve ser útil para o clube, nesta reta final do campeonato. Confira, a matéria é da Tribuna da Bahia
O Bahia não deve contar com o futebol de Edílson no jogo de quinta-feira, contra o Camaçari, no estádio Armando Oliveira, válido pela 3ª rodada da 2ª fase do Campeonato Baiano. Pelo menos, a posição de afastar o jogador é do próprio técnico Renato Gaúcho, que explicou, por antecipação, sua intenção de poupar o atacante de 39 anos de idade, em jogos no meio da semana.
Renato Gaúcho disse que a Comissão Técnica do Bahia tem plena consciência do trabalho de recuperação que está fazendo com o jogador, que tem 39 anos e ficou muito tempo – dois anos afastado do futebol. O treinador foi claro ao explicar que Edílson não tem condições físicas para ser aproveitado nos jogos do Bahia aos domingos e do meio-de-semana, pelo menos nesta segunda-fase do Campeonato Baiano, e por isso deve ser poupado.
“Prefiro ter Edílson rendendo muito mais, participando, sendo decisivo nos gols, nos triunfos do Bahia, como foi domingo em Feira de Santana, do que um jogador cansado, esgotado e sem condições de jogar seu real futebol”, disse Renato Gaúcho.
O treinador chegou a fazer uma comparação da situação de Edílson com o meia Ramon Menezes, do Vitória, que também é veterano, tem 38 anos, e depois de jogar todas as partidas pelo Campeonato Baiano e Copa do Brasil, terminou sofrendo uma lesão muscular, e está afastado da equipe do rival há mais de três jogos. “Para mim Ramon é um jogador diferenciado, mas nessa de querer jogar sábado e domingo, acabou estourado”, disse o treinador.
O técnico do Bahia não tocou num problema interno que está lhe aborrecendo muito. O meia Rogerinho, que é um dos principais jogadores, da confiança de Renato Gaúcho, voltou ao time, mas já outra vez afastado, acusou uma tendinite (inflamação) no joelho esquerdo, e só deve voltar à equipe no jogo contra o Atlético de Goiás, dia 31 de março, em Pituaçu, válido pela Copa do Brasil.
Em compensação o atacante Rodrigo Gral vem mostrando evolução em seu potencial de artilheiro. Marcou dois gols no triunfo de 3 a 2 sobre o Fluminense de Feira de Santana, e já está com seis gols na tabela de artilheiros do Campeonato Baiano.
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