Quase duas décadas após a reinauguração, o estádio está servindo exatamente ao propósito do então presidente Paulo Carneiro. Contra tudo e contra todos, na época em que era “rubro-negro legítimo”, ele bancou a recuperação do Manoel Barradas.
O lar do Vitória deu tão certo que, na Série A, tem feito a diferença. Basta uma conta simples: somando apenas os jogos no Barradão, o Rubro-negro tem a terceira melhor campanha, com 34 pontos em 16 partidas, perdendo apenas para Grêmio e Flamengo.
A confiança do torcedor no Barradão – apesar de a média de público ser abaixo do esperado – é tamanha que o estádio foi rebatizado de “Barraquistão”, um trocadilho com o Afeganistão. O reverso da medalha é que poucas equipes são tão “caseiras” quanto o Vitória. Este ano, excetuando-se o Campeonato Baiano, longe de seus domínios, o Rubro-negro conseguiu apenas três triunfos.
Bahia, a pedra no sapato
Após a construção do Barradão, o Vitória tem apenas uma pedra no sapato – e como dói: os BA-VIs. A última vez que o Rubro-negro saiu vitorioso do clássico em seu estádio foi em 22/1/2006, no primeiro BA-VI do Campeonato Baiano daquele ano. Desde então, foram oito jogos, com cinco derrotas e três empates. O balanço inclui partidas pelo estadual e um único confronto na Série C. Além do Bahia, só outros dois times conseguiram vibrar ao final dos 90 minutos este ano no Barradão. Com informações do Jornal da Metrópoles desta sexta-feira
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