sexta-feira, 2 de outubro de 2009

E. C. BAHIA: Oposição ZERO!

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Marcelo Guimarães FilhoCom o Bahia no fundo do poço, tem gente sentindo falta de gritos de guerra como “Diretas Já!” e “Devolvam meu Baêa!”. Mas todo mundo sabe que até o mais incendiário oposicionista vira bombeiro quando chega ao poder.

No ano de estréia de sua gestão, o “presidente da renovação”, Marcelo Guimarães Filho, não conseguiu nada dentro de campo, mas, fora dele, entrou para a história por uma proeza antes impensável: silenciar a oposição. A fórmula é óbvia – Guimarães incorporou à sua gestão oposicionistas radicais, como Fernando Jorge, que disputou com ele a presidência, e Nestor Mendes Jr., que deve ser diretor de marketing em 2010. Resta torcer para que a “união” salve a Bahia.

“Público zero”, “Diretas Já”, “Devolvam meu Baêa”...Há quanto tempo não se ouve falar disso? O sonho de voltar à elite virou delírio, e só recorrendo aos deuses do futebol para evitar a degola para a Série C, mas, ainda assim, os gritos de guerra da oposição tricolor silenciaram. A explicação é muito simples, até óbvia. Qualquer pessoa minimamente familiarizada com o vaivém da política – e o futebol inclui estratégias semelhantes – sabe que até o mais radical incendiário da oposição vira bombeiro quando chega ao poder. No primeiro ano de sua gestão, o “presidente da renovação”, Marcelo Guimarães Filho, pode ter conseguido afundar o Bahia dentro de campo, mas, fora dele, alcançou uma proeza antes impensável – acabar a oposição tricolor.

Escorado no belo discurso da “união” e da “democratização”, Guimarães atraiu oposicionistas radicais, como o engenheiro Fernando Jorge Carneiro, seu ex-concorrente na disputa da presidência; o publicitário Fernando Passos; o diretor da CBF, Virgílio Elísio; o presidente da Ebal, Reub Celestino; e o jornalista Nestor Mendes Jr., que deve assumir a diretoria de marketing em2010. São os novos ventos da “democracia tricolor”. Resta torcer para que a “união” resgate a Bahia do fundo do poço.

Estratégia de cooptação Guimarães Filho iniciou a estratégia de incorporar a oposição logo no desembarque. Formou um conselho consultivo com 100 nomes de peso do conselho deliberativo, associados e torcedores, para opinar sobre os destinos do clube, mas sem direito a voto. Várias reuniões e acordos já foram realizados com grupos de oposição. Um deles, a Revolução Tricolor, garantiu para o dia 15/10 a assembléia geral para a votação do novo estatuto, que estabelece eleições “quase diretas”. Marcelinho costuma se vangloriar dizendo que os opositores nunca tiveram nada contra ele, e sim contra o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios Paulo Maracajá, que, mesmo a distância, continuou dando as cartas até a gestão passada. Com informações do Jornal da Metrópole

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