segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Venderão o resto do Bahia triunfal e honrado

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É com tristeza e pesar que escrevo para dar como quase certa a "venda" da sede de praia do Bahia. Que posso eu fazer ou você? Quem tem voz ativa dentro do Bahia está calado frente a mais um tijolo da nossa história de glórias virando pó.

A história da nossa sede é de uma época de tricolores vencedores que sonharam com um ginásio e de manifestações esportivas em suas diversas modadalidades que eu mesmo usufruí.

O Bahia da piscina olímpica e de um ginásio de esportes será "vendido". O Bahia era o único clube de futebol da Bahia a deter tais bens com um custo tão barato comparado aos gastos com o futebol profissional. Nossa sede de praia se aplicada às melhores leis de administração seria melhor vista pela nossa torcida, e não seria tragada pelas péssimas administrações que seguem o rumo da "ypiranguização" do Bahia.

Hoje, esse consenso da venda da sede de praia é parte de uma grande fase de casuísmos e uma ideologia de negação da nossa história. O novo que destrói impiedosamente os sonhos realizados por gerações de tricolores vitoriosos são os mesmo sonhos que se transformaram em pesadelos dentro de campo.

A preocupação exagerada com o futebol e com resultados imediatistas fez que a parte menos midiatica pagasse o prejuízo. Indiferente a isso a sede de praia integrava os tricolores e levantava nossa mística de clube vencedor nos desportos.

Hoje, abandonada, os tricolores mais jovens querem desfazer-se dela porque não podem desfazer de sua história recente de derrotas; então para compensar o que não podem mudar, a mediocridade das adminsitrações que deixaram o Bahia a margem, mudam o que não pode se defender da ganância daqueles mesmos que destruiram o Bahia.

Na verdade, a desapropriação da sede de praia do Bahia foi antecedida da venda da nossa alma! A alegórica reunião em assembléia é a farsa para colorir a "venda" da alma do Bahia, companheiro! E o termo técnico em questão: "utilidade pública" tem pouca importancia para mim.

Até porque a conveniencia política de desapropriar uma sede de praia de um clube como o Bahia deve ter por trás claros entendimentos sobre as partes. O Bahia que está aí é o maior culpado porque a sede virou um morto vivo nestas últimas administrações.

Os torcedores do Bahia e sócios são a parte mais frágil como sempre. Estão iludidos com promessas vãs como a tal democracia tricolor cheia de filtros como proposta pelo conselho deliberativo do clube.

Aos poucos também a torcida vai envelhecendo e vai esquecendo. Os mais novos não saberão contar nada além de dois campeonatos nacionais. Agora, só nos resta suportar.

Veja: torcedor do Vitória, o prefeito, não tem o menor remorso nem arrependimento em destruir e aviltar o Bahia; ao contrário, ele ri com os membros do alto clero tricolor que, como Lima, o jogador, pouco tem em comum com a nossa torcida, quando declarou não estar preocupado com o que pensa a massa tricolor.

PS.: O Bahia não vai receber até agora nada além de papéis. Esses títulos amanhã podem nada valer; serão rasgados como títulos podres.

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