Pituaçu é dos baianos, assim como o Bahia

Assim meio sem querer querendo, no calor de um debate com outro blogueiro amigo, disse: Nem tudo, vale tudo, o tempo todo! Depois do dito, melhor, escrito, num dos comentários, talvez só para com essa frase sintetizar ao velho companheiro que há razões que a vida desconhece e muitas vezes apegados em fatos passados, vamos dando suporte a ignomínias sem nem nos apercebermos do mal que fazemos a nós mesmo e claro, por reflexão ao conjunto social que compartilhamos. Lembram quando, plagiando outros, disse temer quanto blogueiro me transformar em um papagaio de pirata, pois é, vivo esse conflito existencial hoje, e com todo prazer, pois doravante sempre me policio para minimizar essa possibilidade sempre real em quem, como eu, adoro comentar o cotidiano, especialmente dos fatos esportivos e políticos.

É inadmissível, não para o torcedor rubro negros, claro, esses têm mais é que se vangloriarem mesmo, das agruras que o Bahia vive pela incompetência de mais de 78 anos de existência gloriosa no campo de jogo, mas sem terem construído a sua casa de espetáculo, para o baiano digno e honesto, trabalhador, torcedor do Bahia ou não, principalmente ao tomar conhecimento que depois de tantos esforços governamentais na construção de um estádio, depois da queda de outro que levou sete vítimas, esse equipamento não passe de moeda de troca, para sob pressão impor condições particulares de negociação, confundindo governo com estado.

Assim como Paulo Carneiro, utilizou o termo IRRACIONAL para, exemplificar o nível de excelência da torcida do Bahia, o seu amor, o seu destemor, a sua participação mesmo na pior fase da sua história, sendo o termo traduzido para o orbe menos esclarecido como mais uma ofensa do atual Gestor do Bahia, ao torcedor tricolor, manipulando consciências desavisadas, desestabilizando ambiente já deteriorado, apesar de os mais esclarecidos perceberam exatamente o que disse Paulão, mesmo se utilizando de um termo não convencional para a ocasião, para justificar o caos atual dessa existência do Time do Fazendão, assim, os desavisados vão ressuscitando o velho senador, cabeça branca, para justificar os desmandos administrativos, financeiro, social, político e étnicos sob bandeiras desconhecidas. Lamentável!

O certo mesmo, torcedor amigo, do Vitória, do Bahia e de que time seja, é que Pituaçú não é do governo da Bahia é do Estado da Bahia e impor limitações ao Esporte Clube Bahia, sacaneá-lo, com gramado desproporcional, molhação de gramado inconveniente, proibições em ambientes setorizados e discriminatório, vetar seu gramado para treinos táticos eventuais, fechar suas bilheterias, retirar o policiamento ostensivo da paralela, suspendendo as barreiras físicas para ordenar o trafego e expondo a vida dos baianos numa travessia perigosa, apagando a luz do centro administrativo, local usado como estacionamento da torcida em dias de jogos e ficar o torcedor a mercê do vandalismo, só para forçar situações políticas partidárias extemporâneas, é uma aberração, principalmente vindo dos que tanto falam o tempo todo do velho chicote, mas, vão, se não com o mesmo instrumento, praticando tudo do mesmo jeito, sob o olhar da massa acrítica ou anestesiada.