sábado, 12 de setembro de 2009

Bahia 1 x 4 Lusa: O tricolor é uma colcha de retalhos

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Não vou escolher Lima para "Judas", mas já mudei de idéia, verão ele sendo malhado no segundo parágrafo. Neste parágrafo prefiro procurar entender a escalação dele para o jogo. Sérgio Guedes não deve ter visto a atuação do atacante nenhuma vez, por isso Lima foi escalado. O que sugere que o Bahia joga na base do improviso. E improvisos são necessários para um time que foi feito como uma colcha de retalhos no decorrer da competição. Eu pergunto: as coisas feitas na correria, como esse time do Bahia, poderiam dar certo? É óbvio que poderia dar certo desde que o campeonato fosse o baiano, mas estamos jogando é um campeonato brasileiro, ôh cabeçudo!

A perspectiva depois de três jogos de vitórias seguidas de que o Bahia poderia sair com um resultado melhor no brasileirão foi mera quimera, cujo sonho transformou-se em pesadelo. Pesadelo da série "C", que está se aproximando com a quarta feira em que o Bahia poderá perder ainda três pontos. Perseguição ao tricolor? Por certo. Mas, eu não tenho medo que o Bahia perca esses três pontos. Meu temor é que o Bahia continue a escalar Lima! Um boleiro que demonstrou além de ser uma péssimo jogador, uma pessoa que não tem problemas em enconder seu desdém com a nossa torcida e a imprensa. Pobre de espírito, Lima, perde a oportunidade de se defender ao não atender a imprensa e revela uma péssima compreensão de quem alimenta esse circo: a torcida do Bahia.

O Bahia tem mais jogos e pode sonhar ainda, muitos dirão. Sonhos que a cada jogo viram pesadelos de um lugar na primeirona. Das vitórias seguidas se seguiram duas derrotas seguidas. Uma derrota em Pituaçu, que viu seu placar funcionar direitinho, que teve faixa em homenagem a Bobô e só não teve a vitória tão esperada dos meus sonhos e de muitos contra a Lusa, que sempre é um adversário difícil para o Bahia. O Bahia vai subir? Eu jogo a toalha. Melhor continuar a lutar para não cair, e pensar em ganhar o baiano de 2010. Pensar diferente agora é desejar dar um salto maior que a perna.

Esse time não é fraco; mas é um time que não deu certo. Não deu certo porque foi como uma colcha de retalhos a qual me referi parágrafo acima: a medida que vai sendo emendada perde a solução de continuidade. Os furos vão aparecendo com as linhas frouxas amarradas em cada remendo e a solução acaba sendo um desastre. Talvez esse planejamento do Bahia tenha perdido sua época no São João, onde os festejos juninos são atraentes com "Limas", "Paulos Isidoros" e "Alex Terras". Paulo Carneiro é o chefe da "quadrilha" e Marcelinho com seu "Estatuto" cheio de filtros para conter um Bahia livre completam essa colcha emendada a que denomino o time do Bahia.

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