A definição de "jogador moderno" para a maioria dos treinadores de futebol é utilizada para qualificar um atleta que desempenha várias funções diferentes em campo e as faz praticamente com a mesma eficiência. No atual grupo da seleção brasileira, sob a ótica do técnico Dunga, esse atleta é o lateral direito Daniel Alves.
Escalado pelo treinador como meio-campista no início do jogo de quarta-feira, contra o Chile, o jogador do Barcelona foi um dos destaques da vitória canarinho. De quebra, terminou o embate na lateral esquerda, substituindo André Santos, que se cansou.
O bom desempenho do baiano na partida disputada em Salvador cativou definitivamente o coração do sempre sisudo Dunga. "Ele está conosco desde o início. É competitivo, um jogador moderno, que pode desempenhar várias funções diferentes sem perder sua qualidade", elogiou, para, na sequência, transformar Daniel Alves em um símbolo da fase vitoriosa da seleção.
"O que eu falo desde o início é que um jogador da seleção precisa estar preparado para jogar cinco minutos, para jogar 90 ou para não jogar. O Daniel tem esse espírito", apontou Dunga, satisfeito com a obediência tática mostrada pelo atleta sempre que colocado em campo, independentemente do posicionamento.
Prova do discurso de Dunga se reflete nas declarações de Daniel Alves. "Se precisar, até de goleiro eu jogo. Vou fazer o meu melhor nessa posição também", sorriu o baiano.
Feliz por ter voltado à sua terra natal, Daniel Alves agradeceu pelos elogios recebidos e prometeu continuar se esforçando para merecer a confiança de Dunga. "O objetivo é manter o trabalho em nível alto, pois a seleção exige isso. Eu confio no trabalho que vem sendo feito e espero dar sequência nele", disse.
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