sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A história é velha

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VadãoA história é velha, discute-se pouco sobre isso, mas está mais do que claro, que principalmente no Bahia a contratação de um Técnico precisa passar por alguns crivos de excelências além do conhecimento específico para alem do campo, como por exemplo, o campo psicológico. Só para não alongar muito nossa modesta opinião, lembro de Vadão, excelente profissional, mas que quando no Bahia, na reta final para fechar com chave de ouro uma competição e brindar o Bahia com o acesso, sacou Selmir do time por imposições externas e matou o time que terminou sucumbindo em casa contra o Brasiliense, que sequer tinha mais interesses na competição, estava classificado.

Um técnico de futebol precisa saber conviver com pressões, não pode condenar ou promover atletas em funções de fatores externos, como: Imprensa, torcida e até diretoria, quando essas exigências se aprofundam muito, precisa saber convencer sem ser arrogante para fazer prevalecer sua opinião, o contrario disso será sempre um time na deriva dos acontecimentos.

No Bahia desse ano de 2009, que tantas esperanças inicialmente deram, houve muito disso: Galo, não soube convencer que os seus preferidos para iniciar uma partida era a melhor forma, terminou saindo abandonando o planejamento que claro, vai fracassando e o Time que apenas carecia de dois meios ofensivos para atingir seu ápice na Série B, terminou se desestruturando e até os melhores destaques iniciais foram se enfraquecendo conjuntamente.

Já Comelli, se bem analisado jamais deveria ter sido contratado, pois é daqueles que está muito mais preocupado em migrar jogadores para faturar em cima disso, que enterra os atuais para justificar seus pedidos de contratações em geral escalonados assim: 1ª opção - quase sempre inatingível; 2ª opção – Normalmente em disputa com outra agremiação com mais bala na agulha e a 3ª opção - a que ele inicialmente queria de fato, a que vai ser contratada não agrada a ninguém e a dispensa quase sempre ocorre em prejuízo financeiro, técnico e institucional com os membros (sócios, conselheiros e torcedores) se acusando mutuamente destruindo as convicções, fator preponderante para Times de futebol, pois o contrario enseja desavenças e fracassos.

Sérgio Guedes, se mais acessível, pelo belo discurso e relacionamento que se molda a todas as situações, mas peca muito quando, como Vadão no passado, tira jogador do Time, por pressões externas, como foi o caso de Lima que com problemas particulares na imprensa, passou uma semana toda incomunicável e na partida onde deveria dar a resposta foi um fracasso e terminou até falando demais se queimando definitivamente com a torcida.

Será que Lima, com 59 gols no primeiro semestre, noutras equipes por onde passou, perdeu totalmente a capacidade de empurrar a bola pra dentro e aquela oportunidade justifica seu afastamento numa hora tão crítica como essa, ou essa é uma bola de neve infindável no Bahia, aonde, fatores determinantes extras campo vai mais uma vez destruindo o Time?

O Bahia, acredito, precisa ser re-inventado e não vai ser com ações extemporâneas, levadas ao sabor de resultados ocasionais que sairá a resolução de tudo isso. Para que o Bahia volte ao seu rumo, precisará pautar suas ações independentes dos resultados imediatos e deixar isso bem claro, mas sempre buscando esses resultados. Claro, sem o chuááá da bola na rede nada se edifica, mas quem liderar essa reinvenção precisa ter consciência de não se deixar abalar com fracassos eventuais, afinal futebol não é ciência exata.

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