quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Nem sempre grande investimento é garantia de sucesso

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Paulo CarneiroCom 41 jogadores contratados na temporada 2009 e uma folha salarial que gira em torno de R$ 850 mil mensais, o Bahia dá exemplo de como nem sempre um grande investimento é garantia de sucesso no futebol.

Na Série B, o elenco do Bahia só é menos oneroso que o do Vasco. Até mesmo o Vitória, que disputa a Série A, tem despesas inferiores com o departamento de futebol que o rival: R$ 700 mil por mês.

Atualmente, o Bahia ocupa 11ª colocação no Campeonato Brasileiro da Série B, a apenas três pontos da zona de rebaixamento, que é encabeçada pelo Duque de Caxias.

Com a goleada por 3 a 0 para o ABC, a egunda em três dias, a esperança de voltar à primeira divisão do Campeonato Brasileiro após cinco anos de ausência agora não passa de uma busca desesperada para ser manter na Série B e disputar a competição novamente em 2010.

O fantasma da Série C, competição disputada pelo clube nos anos de 2006 e 2007, ainda ronda o Fazendão. O Bahia começou o ano com a promessa de reformulação no futebol, tendo como principal contratação o gestor Paulo Carneiro - ex-presidente do Vitória. Carneiro é apontado pela crônica esportiva baiana como o principal responsável pelo fracasso do time.

Sob seu comando, o Bahia contratou 3 treinadores - Alexandre Gallo, Paulo Comelli e Sérgio Guedes - e 41 jogadores, ou seja, quase quatro times de futebol completos.

Boa parte dos atletas trazidos durante a temporada como grandes promessas, caso do lateral Patrício, já foi dispensada, mas há ainda jogadores muito contestados no elenco tricolor, caso do atacante Lima, que mesmo sendo reserva teve seu contrato renovado até o ano de 2012.

Lima virou alvo das críticas depois de recusar-se a dar entrevistas alegando que não deve satisfação nem aos jornalistas, nem à torcida, e sim à sua família.

Além de ter chances ínfimas de voltar à Série A, o outro objetivo traçado pela diretoria também não foi cumprido: voltar a ser campeão baiano e quebrar um jejum de sete anos sem títulos. O último foi em 2002, o bicampeonato da extinta Copa Nordeste. Com informações do UOL

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