Existem personagens que ficam na história pela percepção aguda do espírito humano. Um destes personagens é o monstro Franksteiniano. Ele, por obra de um genial cientista, como também rico em delírios, protagonizou das criações humanas a que mais testemunhou também o sofrimento da critatura humana em sua vertigem pelo infinito.
Sociedades morrem, deuses desaparecem, homens incríveis não deixam saudade além de um silêncio sepulcral por causa da natureza que tudo consome. Agora, nesse mesmo instante percebo esse silêncio retornar como que dizendo sobre o Bahia de minha juventude: tudo se consome. Ainda sou jovem, mas testemunha do infindável mundo que nem areia levada pelo vento.
Frankstein foi maior que seu criador. Tinha atitudes humanas e angústias sobre as quais muitos homens nunca terão dada a sua pouca humildade. Temendo sobre o futuro do meu clube, nossa obra em comum de alegria, ela volta-se contra nossos próprios olhos. Dizemos: aberração, criatura indecente...!!! Esse Bahia não merece nossa paternidade.
Mas, são nossos próprios olhos que nos aflige em acreditar em tal enfermidade que se apresenta como uma agonia, uma longa enfermidade que se prolonga e devora nosso coração tricolor como um espelho invertido. Qual tricolor enxergamos? Existe amor por uma criatura que se apresenta tão humana quanto nós tal qual nossos jogadores perdidos em campo? Depois de tantos apupos, quando queremos tanto uma coisa quando crianças; mas ela só vem com o necessário amadurecimento.
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