sábado, 27 de junho de 2009

Contra o Duque de Caxias o Bahia mostrou-se um pouco melhor

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Dessa vez não vou fazer necessariamente uma resenha do jogo do Bahia desta tarde/noite de sábado (27), pra quê dizer qualquer coisa, só para amarrotar mais ainda com meu chute o cachorro morto. Resultados assim causam furor nalguns mais exagerados, afinal o torcedor é assim, ora apóia tudo, ora não apóia nada. Tivesse ganhado contra o Ipatinga esse resultado de hoje cairia como uma luva de seda, muito bem.

Na verdade o desespero de alguns não deveria ser nesta partida de hoje, o desespero foi no empate contra o Ipatinga, aquele um a um de Pituaçú foi bem mais difícil de digerir, do que esse empate de hoje. Nesse empate acho que o tricolor até se comportou bem melhor do que antes, apesar de não nos satisfazer ainda, está longe do ideal que esperamos alcance a tempo de reverter toda essa situação que não está tão adversa assim como querem fazer crer e levar a torcida do Bahia ao desespero. Como disse certo espírito amigo: Há mais coisa entre o CEU e a TERRA, do que nossa vã filosofia possa imaginar. Eu diria assim: Há mais coisa entre uma vitória ou uma derrota do tricolor, do que nossa vã paixão possa perceber.

O jogo em si não foi um primor de partida, aliás, jogo que acaba em zero a zero não pode ser considerado satisfatório, até pode ser empate, mas tem que ter gols, afinal sem isso, é como se todos desperdiçassem o seu tempo, de jogadores a torcedores, sem contar que jogar num campo daquele tipo, qualquer resultado não deve ser considerado, além apenas dos pontos necessários que no caso, não aumenta nem diminui se o campo foi um tapete ou um pasto, como foi o caso. Mas empate de zero a zero, é como dançar com irmã, não tem graça.

Analisar essa partida do Bahia contra o Duque de Caxias é completamente desnecessário, pois que além de não ter o ingrediente principal e necessário o gol, também e principalmente a pontuação não estimula nada e pelas condições de campo, a bola foi a mais maltratada.

As diversas análises que li em outros veículos de comunicação, sinceramente não condizem com o real do jogo, pois que, levados pelas circunstâncias atuais e o desespero de ver o Bahia na primeira divisão de volta, invariavelmente terminam falando muito mais das condições de um time em relação à condição do outro, um time de interior, sem maiores expressões, afinal o tricolor é bi-campeão brasileiro, e nessa arrogância da grandeza de ter sido, as análises não condizem com o que se passou em campo. Quase sempre fala o despeito, a raiva, a insatisfação e por aí...

Na partida que assistir hoje observei um Bahia bem mais superior em campo do que o Time do Duque de Caxias, inclusive, foi evidente a cera que os donos da casa faziam esperando o tempo passar, não natural, noutros partidas, quando o mandante busca o gol, já que entendemos que os mandantes têm a obrigação do placar.

Não rara as vezes que ouvimos e lemos análise donde os comentaristas repetem exaustivamente até, que empate em casa é ponto perdido para o mandante, mas é ponto extra para o visitante, como foi o empate daqui de Pituaçú frente o Ipatinga, pois que se a vitória viesse naquele jogo o Bahia agora estaria no G4, não muito confortavelmente ainda, mas ainda assim estaria com 58% de aproveitamento, estatística suficiente para garantir qualquer time ascender a Série A.

É a mesma coisa que dizer, se aquela bola na trave entra, a coisa seria diferente, tudo isso, são circunstâncias de uma partida de futebol e não foi esse, nem será outro resultado qualquer que vai tirar a esperança do torcedor do Bahia de um dia voltar a sorrir, no máximo, como na vitória do amanha, vai alguns explorar mais ou menos conforme a conveniência de cada um.

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